O desemprego mostrou avanço generalizado no segundo trimestre, de acordo com o recorte regional da Pesquisa Nacional por Amostras por Domicílio Contínua – Trimestral do IBGE.
Na comparação com o período de abril a junho de 2015, houve aumento do desemprego no Norte (de 8,5% para 11,2%), no Nordeste (de 10,3% para 13,2%), no Sudeste (de 8,3% para 11,7%), no Sul (de 5,5% para 8%) e no Centro-Oeste (de 7,4% para 9,7%).
O levantamento do IBGE mostrou ainda que o Estado do Amapá registrou a maior taxa de desemprego do país no segundo trimestre, de 15,8%. Há, ainda, uma perda de estabilidade do trabalhador, com redução forte de contingente de pessoas com carteira de trabalho assinada.
Alguns anos atrás, quando se detectava perda de emprego com carteira assinada, se notava um aumento no patamar de empregadores por conta própria, bem como de empregos informais. Ocorre que, neste ano, nem mesmo emprego informal conseguiu conter o avanço da taxa de desocupação do segundo trimestre.
Somente na capital Macapá, o desemprego saltou de 10,9% para 17,4%, certamente contribuindo para a taxa do Amapá, de 15,8%, a maior do país no segundo trimestre.