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Consumo de energia no Brasil deverá crescer 52% até 2023

23 de janeiro de 2014
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Energia-Foto-FURNAS--300x116Brasília – Uma previsão feita pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) tem potencial para preocupar governo e especialistas do setor. Segundo a instituição, o consumo de energia no Brasil deverá crescer 52% em um período de dez anos, chegando a 782 terawatts-hora (TWh) em 2023. Atualmente, o gasto de energia é de 514 TWh por ano. As informações são de reportagem desta quinta-feira (23) do jornal Valor Econômico.

De acordo com o estudo, a projeção de demanda por energia elétrica no país crescerá 4,5% ao ano entre 2013 e 2018, e 4,1% ao ano entre 2018 e 2023.

Para o deputado federal Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), o Brasil não tem a infraestrutura necessária para suportar tamanho aumento na geração e no consumo de energia.

“O Brasil tem um enorme potencial eólico na área litorânea, na produção de biocombustível, na geração de energia por hidroelétricas. O que aconteceu é que tivemos, para o setor energético, uma década perdida, de falta dos investimentos necessários para atender essa crescente demanda”, disse Matos.

Em seguida, o parlamentar acrescentou que: “Mesmo com os avanços tecnológicos, precisamos nos adequar a essa nova realidade. Ao invés disso, o que vemos são os leilões de parques eólicos atrasados, apesar das empresas já terem se instalado no Brasil. São entraves como esses que vão prejudicar o nosso desenvolvimento”.

Ameaças

O tucano acrescentou que a imperícia da gestão petista na gerência de setores fundamentais do país afeta não só a produção de energia, mas a logística e a infraestrutura.

“A falta de credibilidade que o governo demonstra no momento vai fazer com que haja certa fuga dos investidores internacionais que aportarem recursos no país, a fim de acelerar os investimentos. Esses gargalos são crescentes e chegam a várias áreas, como a logística, o desenvolvimento industrial, a oferta para o consumo”, ressaltou o tucano.

Gomes de Matos salientou ainda que todos esses fatores combinados potencializam a probabilidade de o Brasil passar “vexames em conferências internacionais, já que tem bilhões de reais em investimentos mas não existe segurança na estrutura ferroviária e rodoviária, somado aos vergonhosos atrasos que estão acontecendo nas obras da Copa, tão alardeadas pelo governo Dilma”.

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