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PSDB – AP
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Ideli será investigada pela Comissão de Ética da Presidência da República

11 de novembro de 2013
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ideli-foto-abr--300x181Brasília – A Comissão de Ética da Presidência da República anunciou, nesta segunda-feira (11), que investigará a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, por conta do uso de helicópteros da Polícia Rodoviária Federal em Santa Catarina.

A ministra viajou em veículos da polícia – ligados ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e utilizados para o resgate de pacientes vítimas de acidentes nas estradas – por diversas ocasiões nos últimos meses. Ela participou de atividades como entrega de casas populares e anúncios de editais de obras públicas em diferentes cidades do estado, no qual é pré-candidata ao Senado.

Para o deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP), a abertura do processo por parte da Comissão “não é nada mais do que a obrigação” do governo federal.

“É uma tentativa do governo de mostrar uma satisfação à opinião pública, motivada por uma postura flagrantemente ilegal da ministra”, disse Macris.

O deputado recordou que a Comissão de Ética foi alvo de desconfianças nos últimos meses, por conta da investigação feita sobre o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. O petista foi acusado de tráfico de influências após ter recebido pagamentos por serviços de consultoria e suas atividades não foram completamente apuradas pela Comissão.

“Não podemos aceitar que a Comissão de Ética aja com parcialidade. Esperamos que faça seu trabalho com qualidade e obtenha os resultados que precisa. E, caso percebamos que isso não aconteça, cobraremos esclarecimentos”, reiterou.

Cade – Também nessa segunda-feira, a Comissão de Ética advertiu o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinícius Carvalho. Ele omitiu, em processos oficiais, ter trabalhado para o deputado estadual petista Simão Pedro (SP).

O PSDB pediu o impeachment de Carvalho. Requerimento apresentado no último dia 6 pelos líderes do partido na Câmara e no Senado, Carlos Sampaio (SP) e Aloysio Nunes (SP) respectivamente, solicitou a abertura de processo de declaração de perda de mandato do presidente do Cade.

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