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PSDB – AP
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O momento é de reconstrução da política, diz Tasso Jereissati

22 de agosto de 2017
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O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), defendeu, nesta terça-feira (22), durante entrevista à Rádio Jovem Pan, a reconstrução da política nacional como alternativa à crise que gerou uma espécie de descrédito do país. Tasso disse que o PSDB é a opção para ajudar nessa reconstrução, pois o partido se sustenta em princípios e valores sólidos.

“O PSDB deve oferecer uma alternativa concreta em que se pode fazer política decência, honestidade e dignidade”, afirmou o senador, na entrevista que foi ao ar pela manhã.

Tasso Jereissati disse que o momento é importante nesse processo. “Para isso, essa grande discussão, revisão e até esse exercício de mea-culpa. É preciso reconstruir a base  para o país ter uma alternativa deste tipo”, defendeu.

Para o presidente interino, há problemas em todos os setores políticos, mas no PSDB eles são menores, se comparados a outras siglas. “Quando nós falamos de problemas na política, não é só no PSDB, é até menos no PSDB, toda política está desacreditada. Nós temos que reconstruir a base para lançar um candidato, que tenha como base, lastro, um partido com essas características”, afirmou ele.

Ao ser questionado sobre as possíveis candidaturas do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da capital paulista, João Doria, Tasso elogiou ambos, mas ressaltou que se houver mais de um nome posto na disputa interna, o PSDB fará prévias entre fevereiro e março de 2018.

“Sem dúvida nenhuma, o governador Alckmin e o prefeito Doria são quadros notáveis. Um é governador de São Paulo e outro prefeito de São Paulo, que por si só, são candidatáveis à Presidência da República. Só que podem aparecer outros candidatos daqui para lá”, afirmou senado.

Se houver um impasse, a solução ocorrerá nas prévias, ressaltou. “Se isso acontecer, nós estamos propondo entre fevereiro e março prévias dentro do partido”, disse ele, lembrando que vários fatores interferirão na escolha do nome indicado pelo PSDB.

Tasso encerrou a entrevista esclarecendo quais elementos devem ser considerados na indicação de um candidato tucano às eleições de 2018. “Eu acho que os números de pesquisas vão ser importantes, mas a credibilidade interna dentro do partido, o programa que o candidato vai defender, também vai ser muito importante”, destacou.

Reforma Política

Em outra entrevista, concedida na tarde desta terça-feira no Senado Federal, Tasso defendeu o modelo do financiamento privado de campanhas, e não um fundo com recursos públicos para bancar os candidatos – como chegou a ser aprovado em comissão da Câmara dos Deputados.

“Eu acho que é absolutamente inaceitável qualquer fundo que tire dinheiro do orçamento e de projetos importantes, ainda mais nessa crise que a gente está vivendo. Não o financiamento privado do jeito que era, mas com novos regulamentos e limitações bem mais duras”, afirmou.

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