O dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, nos leva a refletir sobre o papel da mulher na sociedade moderna sob a ótica da política, principalmente quando consideramos a nossa base social patriarcal e machista.
No Brasil as mulheres são maioria entre os eleitores – cerca de 51,7% – e, portanto, fica clara a necessidade de atenção a esta parcela considerável da população em se tratando de uma sociedade que busca se fortalecer enquanto democracia.
Estudo da União Interparlamentar, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), colocou o Brasil em 120º lugar em um ranking da proporção de mulheres nos parlamentos, o que significa estar atrás de países islâmicos como Paquistão, Sudão e Emirados Árabes Unidos.
Por ocasião da V Convenção Nacional do PSDB, realizada em 14 e 15 de maio de 1999 foi criado o Secretariado Nacional da Mulher (PSDB Mulher), com atuação em âmbito nacional, que busca a participação efetiva da militância feminina, incentivando-as a atuar na vida política nacional, em conformidade com as diretrizes estatutárias do PSDB.

Karina Figueira,
líder do PSDB Mulher – AP.
“A representatividade feminina é extremamente necessária quando pensamos nas lutas pelos direitos das mulheres em um contexto no qual, como se sabe, ainda há pouco espaço para debate. Mesmo que ainda timidamente, as mulheres têm buscado maior participação ativa na política nacional”.
Dentre suas atividades, o PSDB Mulher levanta, analisa e debate questões de interesse da comunidade, especialmente as que afetam diretamente a mulher, incentivando-as a se organizar em defesa de seus direitos. O PSDB busca proporcionar meios para a capacitação e o aperfeiçoamento da mulher, visando a formação de lideranças nas áreas pública, privada, terceiro setor e o exercício de mandatos eletivos.