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25% dos beneficiários do MCMV estão com prestações atrasadas

3 de novembro de 2016
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Brasília-DF. 20/07/2016.

Brasília-DF. 20/07/2016.

Um em cada quatro beneficiários de renda mais baixa do programa “Minha Casa, Minha Vida” está inadimplente com as prestações dos imóveis. Se não mantiverem os pagamentos em dia, sem a regularização dos débitos, eles podem perder o direito de continuar morando nas casas financiadas pelo programa. O levantamento foi feito pelo governo federal, sob o comando do Ministério das Cidades. A prestação para quem tem renda mais baixa custa em torno de R$ 30 por mês, como revela reportagem publicada pelo Portal G1.

O governo pretende fazer uma campanha para que os beneficiários do programa com prestações em atraso regularizem o pagamento. O projeto piloto vai ser em um condomínio do “Minha Casa, Minha Vida”, em Brasília. Os proprietários serão chamados para uma conversa e vão receber advertência. Ainda há outros problemas identificados pelo governo, mais graves, como suspeita de aluguel e venda desses imóveis – prática que é expressamente proibida.

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, disse ao portal que ainda está fechando o formato da campanha que, após ser implantada em Brasília, será levada para todo o país. A ideia inicial do ministro é montar uma espécie de escritório dentro dos condomínios, com representantes da Caixa Econômica Federal e do governo para levar informações aos moradores sobre a necessidade de manter em dia o pagamento das prestações e, também, de cumprir as regras do contrato – que proíbe, por exemplo, o aluguel e a venda do imóvel.

O deputado federal Miguel Haddad (PSDB-SP) ressalta que essa inadimplência é preocupante e alerta que pode prejudicar o andamento do programa para futuros beneficiários.

“É exatamente com esse dinheiro que ele [governo] pode fazer mais casas populares, mais casas, principalmente para pessoas de baixa renda –  de zero a três salários mínimos. E o valor de R$ 30 a  R$ 40 é um valor pequeno que é compatível com a renda e possível às pessoas assumirem esse compromisso mensal. Não é um valor que inviabiliza a renda da família.”

 Segundo a reportagem, o governo está cruzando informações do beneficiário do programa com a conta de luz, por exemplo, e já encontrou casos em que a conta vem em nome de outra pessoa, o que pode indicar que o apartamento foi alugado ou vendido. Se essa suspeita for comprovada, a pessoa vai perder o imóvel.

O deputado Miguel Haddad destaca que o governo Temer e o Ministério das Cidades têm investido fortemente na fiscalização do programa habitacional.

“O governo Michel Temer e o Ministério das Cidades, na pessoa do ministro Bruno Araújo, tem tido um cuidado especial com o objeto Minha Casa, Minha Vida. Em especial, com a população de baixa renda. Tem tido uma preocupação para ampliar os investimentos, para poder levar a moradia para a população de baixa renda, e para ações de fiscalização maiores. Fiscalização mais efetiva e que busca mais resultados”, afirmou o parlamentar.

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