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84% acreditam que Dilma sabia do esquema de corrupção na Petrobras

23 de março de 2015
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dilma2_2-300x225-1Uma governante desacreditada. É o que se tornou a presidente Dilma. Apesar de dizer à nação que desconhecia a existência de corrupção na Petrobras, a petista é vista pela maioria do povo brasileiro como conhecedora das irregularidades na maior estatal do país. Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (22) mostra que 84% dos brasileiros acreditam que ela tinha conhecimento da roubalheira. Os deputados do PSDB afirmam que esse é um sinônimo de que a sociedade está atenta e que a antiga desculpa do “não sabia” por parte dos mandatários petistas já não cola mais.

“84% dos brasileiros, inclusive eu, dizem em pesquisa que a presidente Dilma sabia da corrupção na Petrobras”, ironizou deputado Jutahy Magalhães Jr. (BA). “Também é majoritária a parcela dos brasileiros que dizem que a petista, além de ter conhecimento do esquema criminoso deixava que ele operasse livremente: 61% acham que ela “deixou” que ocorresse a roubalheira. Os resultados são parecidos entre os entrevistados de todas as divisões socioeconômica, faixas etárias e preferências partidárias”, destacou o também deputado baiano, Antonio Imbassahy.

O deputado Daniel Coelho (PE) afirma que algo tão articulado e que conseguiu desviar tanto dinheiro, como o “petrolão”, não tinha como passar desapercebido de quem ocupa a mais importante cadeira da República. O parlamentar concorda com a esmagadora maioria dos brasileiros. “Sabia Dilma, sabia Lula e sabiam os dirigentes do PT”. “A consciência é de todos, de quem votou nela e de quem não votou”, avalia o tucano.

A maioria dos entrevistados (61%) acredita que, além de saber, Dilma deixou que os crimes ocorressem na Petrobras. Apenas 23% dizem que, apesar de saber, Dilma “não poderia fazer nada” para impedir. Entre os eleitores que declararam voto na petista no segundo turno das eleições presidenciais, em outubro do ano passado, 74% acham que ela sabia do esquema.

“Ou seja, até o eleitor dela está consciente disso. A revolta hoje parte de quem não votou nela, mas parte principalmente de quem votou, pois em algum momento acreditou nela. Agora, já não acredita mais”, destaca Daniel Coelho. Para ele, a manutenção do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, no cargo é uma demonstração da conivência do partido da presidente com as práticas ilícitas. Ele é apontado como um dos articuladores do esquema de corrupção.

Com a mesma opinião, o deputado Max Filho (ES) ressalta que o segundo mandato da presidente já começou desacreditado. Segundo ele, a petista se tornou refém de uma campanha mentirosa e hoje vê caírem por terra as teses pregadas por ela durante a eleição. Na avaliação do tucano, o governo ou era omisso ou conivente. “Em ambos os casos, o efeito é desastroso”, alerta.

O tucano destaca ainda que a pesquisa Datafolha demonstra a proporção da insatisfação em relação à presidente e derruba a ideia propagada pela presidente e sua equipe de que apenas aqueles que não votaram nela estariam inconformados com a gestão. “A insatisfação com o governo é generalizada”, afirmou.

Para o deputado Samuel Moreira (SP), o levantamento comprova que a população não está alheia às notícias e à crise política enfrentada pelo país. “O resultado divulgado é avassalador”. A maciça desconfiança do brasileiro quanto à suposta ciência por parte de Dilma dos desvios na petroleira reforça o descredito no qual caiu a governante. Logo após os protestos de 15 de março, o Datafolha já tinha mostrado que a insatisfação com Dilma atingia toda sociedade: em outro levantamento, 86% dos brasileiros classificaram sua gestão como ruim, péssima ou regular – a mais alta taxa de desaprovação de um presidente desde a véspera do impeachment de Collor, em setembro de 1992.

Do PSDB na Câmara

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