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A desagregação começou por São Paulo e se espalha pelo Brasil, por Alberto Goldman

10 de junho de 2014
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alberto-goldman-foto-divulgacao-300x200Como me foi possível intuir e expressar durante evento do Instituto Teotônio Vilela (ITV), há um ano e meio, e escrever sobre o fim da era (ou do ciclo) petista há um ano, os sinais da desagregação do PT estão cada vez mais evidentes, em especial a partir do sentimento do povo brasileiro que vive em território paulista.

O desespero petista já vinha se anunciando com as declarações e atitudes dos dirigentes públicos que nos governam, em especial da Dilma e do Lula. Dilma já se tornou alvo do ridículo ao afirmar a realização de projetos que não se concretizam, ao insistir em apresentar o país por uma visão rósea e irrealista, ao fazer o jogo do contente e, ultimamente, em apontar a oposição ao seu governo como a responsável pelas dificuldades do país, sem nunca reconhecer os seus próprios erros.

Lula, por sua vez, que percebe que a sua casa está caindo, vem no mesmo diapasão e acrescenta entre as oposições as que ele chama de “elites”, dentre elas a mídia, que ele supõe sabotando o medíocre governo que ele implantou com a sua candidata vitoriosa. Mais irônico é que ele coordena uma frente, que define como “progressista”, juntando em São Paulo – e repisando o que fez no Brasil – o PT, o Maluf e o Paulo Skaf. Tudo a peso de ouro ( e de cargos ). Haja progressismo. Aliás a Dilma já disse que em São Paulo tem dois candidatos: o Padilha e o Skaf. Já enterrou o Padilha.

Eles são os progressistas e nós – social democratas e liberais – somos os reacionários. Piada digna do José Simão.

Os sinais da desagregação são muito fortes. No plano econômico a inflação, os baixos investimentos, a baixa criação de empregos, o crescimento econômico tangenciando a recessão, o déficit fiscal crescente, a balança de pagamentos cada vez mais desequilibrada. No campo social os movimentos que expressam o descontentamento da população. No campo político os deputados e vereadores petistas que são descobertos como aliados do tráfico ou dos doleiros. Tudo lhes vai mal.

Os resultados começam a aparecer nas pesquisas nacionais que mostram que estão ladeira abaixo. Começando fortemente por São Paulo, onde as pesquisas dizem que o governo Dilma tem a aprovação de apenas 23% do eleitorado e que 61% não votariam nele em hipótese alguma. O índice do governo de ruim e péssimo é 39%. Por incrível que pareça, em um eventual segundo turno entre ela e Aécio Neves, ela teria 34% e o ainda desconhecido Aécio teria 46%. Perde até do Eduardo Campos. E ela está, a 4 meses das eleições, em trajetória descendente!!!

São Paulo já a rejeitou e o Brasil, na sua totalidade, o fará logo mais.

*Alberto Goldman é um dos vice-presidentes do PSDB Nacional
**Artigo publicado no Blog do Goldman – 10-06-2010

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