
Foto: Igo Estrela
Acompanhado por Pimenta da Veiga, candidato ao governo de Minas Gerais, e de Antonio Anastasia, que disputa o Senado, Aécio foi recebido nos dois eventos com palmas e palavras de apoio. Emocionado, manifestou confiança na virada rumo à vitória. “Estou extremamente animado com essa reta final da campanha, tanto em Minas quanto no Brasil”, afirmou Aécio. “A nossa candidatura é a única que apresenta condições concretas de resgate do crescimento do país. E o crescimento é insumo fundamental para a geração de empregos.”
O presidenciável afirmou que agrega três importantes ingredientes necessários para iniciar um novo tempo no Brasil: experiência, competência e coragem. Ele alertou para o risco de frustração futura na hipótese de a vitória ser de outra candidatura. “Eu não gostaria de, daqui a quatro anos, lamentarmos uma nova frustração por uma eventual decisão equivocada. Presidência da República não é local para aprendizado. Olha o que aconteceu nesses últimos quatro anos, quando a atual candidata resolveu aprender, governando o Brasil”, afirmou ele.
Superfaturamento
Aécio Neves comentou a conclusão do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as obras na refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, de que houve superfaturamento e responsabilidade do governo federal. “Todos nós denunciávamos isso, mas éramos taxados de pessimistas”, protestou. O candidato acrescentou que: “Agora, é o Tribunal de Contas, órgão fundamental à democracia, que o governo tem pressionado de forma muito virulenta nos últimos meses, que diz que há indícios muito claros de superfaturamento em contratos da Refinaria Abreu e Lima”.
Para Aécio, “em qualquer democracia do mundo isso não pode ser aceito de forma passiva e é por isso que eu, há muitos e muitos anos, luto para encerrar esse ciclo de governo do PT para que o Brasil inicie um outro vigoroso, do ponto de vista das nossas instituições, mas também eficiente, no ponto de vista dos resultados para as pessoas.”
O presidenciável afirmou que a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff consolidou a marca do ‘eu não sabia’. Segundo ele, a petista tem “uma visão muito distorcida” das instituições de Estado. Em declaração recente, Dilma sugeriu ter controle sobre o Ministério Público e a Polícia Federal. “Assisti, há alguns dias, uma manifestação da presidente que dava a entender que o Ministério Público e a Polícia Federal investigam porque o seu governo determina que investiguem. Nada disso. Elas investigam porque é a sua função constitucional. ”Aécio lembrou que “o Estado não pode estar a serviço de um projeto de governo.”
As artes pedem 45
Cerca de 300 representantes dos setores de música, artes plásticas, moda, gastronomia, decoração e artesanato encontraram-se no Museu Inimá de Paula para entregar um manifesto de apoio a Aécio Neves, Pimenta e Anastasia. “Precisamos avançar defendendo o que é melhor para Minas. Manifestamos o nosso sentimento de que seguir em frente é caminhar com Aécio presidente, Pimenta da Veiga governador e Anastasia senador. Como cidadãos somos testemunhas das transformações ocorridas em todas as áreas”, diz o manifesto.
Atraídos pelo mote “as artes pedem 45”, os profissionais da moda prepararam peças customizadas com o número 45 nas cores amarelo e azul – do PSDB.
Veja os depoimentos:
Henrique Portugal, tecladista da banda Skank
“Ele se posiciona em relação a tanta coisa, escolhe o time de futebol, a religião, a sua opção sexual e tem vergonha de se posicionar politicamente. O Brasil está desse jeito exatamente por causa disso. Você tem de achar o seu candidato, se identificar com o que ele fala e com o que ele já realizou. O grande diferencial do Aécio é o currículo. Olha o que cada um já fez. É só comparar.” Ele recomendou ao eleitor que “olhe os números, veja o que cada um já fez”.
Claudia Mourão, empresária do setor de calçados
“A moda veste 45, a arte está com o 45. Então isso é mais uma confirmação do nosso ideal e da nossa confiança nos três candidatos”.
Alfredo Brandão – presidente do Sindicato dos Bancários
“Lula e Dilma não respeitaram os movimentos sindicais em todos esses anos. Queremos manter o artigo oitavo da Constituição Federal, que assegura o princípio da unicidade sindical, o principio confederativo, revogados por portarias e resoluções. Será um crime elegermos o PT que tanto nos prejudicou, com corrupção a todo momento, inflação desenfreada e custo de vida elevado. Por isso, estamos empenhados na candidatura de Aécio.”
Rogério Fernandes – presidente da executiva nacional da Força Sindical em Minas
“Hoje, estamos reforçando aquilo que é importante para o Brasil. Um dos temas abordados foi a qualificação profissional, pois vemos repetidamente propagandas enganosas sobre programas de qualificação do Governo Federal. Não adianta qualificar se não gerarmos emprego, pois atualmente o Brasil não tem postos de trabalhos suficientes. Juntos com Aécio, vamos encarar esta realidade. O PT deixou o país estagnado, sem geração de emprego e renda, inflação batendo à porta, Produto Interno Bruto (PIB) a zero.”
Nilson Simões de Moura (Alemão) – vice-presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT)
“Hoje, nossa preocupação é a política atual e este quadro de recessão. A Confederação Nacional das Indústrias anunciou a demissão de mais 100 mil trabalhadores na indústria, isto é grave. Vemos muitas indústrias demitindo em todos os segmentos, o comércio que deveria estar recrutando neste momento não está. Estamos caminhando para um período difícil para o povo brasileiro com recessão, inflação e desemprego. O PT afundou o país. A única saída para nós é elegermos Aécio Neves, virar em Minas e no país inteiro”, avaliou.
José Cloves Rodrigues – presidente do Sindicato dos Empresários no Comércio de Belo Horizonte e Região Metropolitana
“A expectativa que o trabalhador tem hoje é de melhorar a situação, de salário, de condições de trabalho. A gente entende que Aécio, Pimenta da Veiga e Anastasia têm esse compromisso com os trabalhadores. O que aflige mais os trabalhadores hoje é a necessidade de um piso salarial regional em Minas, redução da jornada de trabalho e o fator previdenciário, que o Aécio, inclusive, já se comprometeu a avaliar. O movimento sindical foi muito desvalorizado durante o governo do PT. As categorias organizadas não estão sendo contempladas pelo governo, que priorizou alguns segmentos e não está abrindo espaço para os outros. Seria importante que todos fossem contemplados nessas discussões.”
Eduardo Rocha – economista-chefe da União Geral dos Trabalhadores
“Aécio apresenta propostas que garantem crescimento econômico sustentável, maior inserção da economia brasileira no mercado mundial e, ao mesmo tempo, a retomada dos investimentos públicos e privados para o crescimento econômico e empregos de qualidade e, evidentemente, seu compromisso com a democracia e com as instituições republicanas e estas razões nos trazem aqui hoje.”