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Agronegócio movimenta a economia goiana

11 de novembro de 2013
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confinamento-Vacas-W1O Estado de Goiás tem o 3º maior rebanho bovino do País (21,7 milhões de animais). Entre os anos de 2011 e 2012, foi registrado incremento de 9,8% no abate de gado bovino em Goiás (quase 3 milhões de animais abatidos em 2012). Goiás tem o 5º maior rebanho suíno do País, com 2 milhões de animais (6º maior produtor do País). O Estado ocupa, ainda, a 6ª posição em produção de aves no Brasil, com 61,2 milhões de animais. A safra 2012/2013 de cana em Goiás cresceu 16%. Com o resultado, o Estado passa a ocupar o 2º lugar no ranking nacional de produção de cana e também a 2ª posição na produção de etanol. “Goiás está na ponta desta cadeia de produção no País. Parte dos empregos gerados e a maior parte das exportações estão ligadas diretamente ao agronegócio. Em todas as regiões que temos agricultura e pecuária, nós temos verificado a melhoria das condições de vida e crescimento do PIB”, ressalta o secretário de Agricultura, Pecuária e Irrigação, Antônio Flávio Camilo de Lima. Os números deixam claro que o trilho do progresso, em Goiás, passa pelo campo.

Dados da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação (Seagro) revelam que o agronegócio gerou 86 mil empregos em Goiás de janeiro a outubro de 2012, 12,6 mil deles efetivados, números que colocaram o Estado em segundo lugar no ranking nacional de geração de empregos no campo. Outro dado que revela a força do agronegócio no Estado é o de que a lavoura e a pecuária são responsáveis por mais de 50% do PIB goiano. “Grande parte da economia goiana tem sido sustentada pelo setor primário, principalmente pela atividade agrícola e pecuária. Goiás tem se destacado, historicamente, por ser um produtor em excelência de vários produtos agrícolas. Essa é uma vantagem competitiva que precisa ser observada”, salienta Antônio Flávio. Nos últimos dois anos as commodities foram responsáveis por 75% das exportações goianas, com destaque para as carnes, soja e milho.

A valorização da carne bovina no mercado internacional é fruto, também, do certificado, recebido por organizações internacionais, de Zona Livre de Aftosa com Vacinação. Nos últimos 18 anos não foi registrado nenhum caso de febre aftosa no Estado e, segundo estimativa da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), dentro de no máximo dois anos Goiás poderá receber o certificado de Zona Livre de Aftosa sem Vacinação.

Para o subsecretário de Agricultura, José Manoel Caixeta, o Governo do Estado colocou em prática ações diretas e indiretas que garantem o crescimento e a manutenção da pecuária e da agricultura. “Os investimentos diretos são ligados, por exemplo, ao FCO, ou seja, à liberação de linhas de crédito que permitem ao agricultor goiano adquirir financiamento com taxas de juros que possibilitam o crescimento do setor agropecuário, que vem mantendo a economia goiana”, explica. O secretário de Agricultura acrescenta que “Goiás tem condições de clima e de solo que atendem a toda essa gama produtiva; tem produtores extremamente competitivos e, pelo lado do governo, apoio total. Foram desenvolvidas políticas públicas de apoio ao setor, estímulo e incentivo e, agora, mais recentemente, a recuperação de toda a malha rodoviária do Estado; ações que trazem mais competitividade ao agronegócio”.

PIB
Os números do PIB goiano confirmam a tese. Goiás exportou 523 milhões dólares em setembro deste ano. As importações goianas atingiram 340 milhões, deixando um saldo positivo de 283 milhões de dólares. A China continua sendo o destino de quase 20% das exportações goianas. “O Governo de Goiás trabalha de forma incessante e ousada para a atração de novos investimentos, induzindo os empresários que aqui estão a investirem ainda mais em Goiás e atraindo investidores nacionais e internacionais, buscando sempre a descentralização da produção industrial”, afirma o secretário de Indústria e Comércio, Alexandre Baldy. Relatório da Secretaria da Indústria e Comércio (SIC) mostra que Goiás exporta, basicamente, commodities, como carnes (de aves, bovinas e suínas), soja, milho, ferroligas, açúcar, sulfeto de cobre e couros.

O governador Marconi Perillo comentou o momento econômico vivido pelo Brasil e lembrou que Goiás vem se destacando na geração de empregos e no saldo da balança comercial brasileira. “O Brasil está tendo neste ano um desempenho muito ruim na área de emprego e do PIB. Apesar disso, Goiás lidera o ranking da geração de empregos na Região Centro-Oeste. Goiás foi, no mês passado, o quinto estado do País que mais gerou empregos, graças a empreendimentos como esse e à pujança do agronegócio. É importante ressaltar que o Brasil vai ter neste ano um superávit de exportação da ordem de US$ 2 bilhões. O Estado de Goiás, sozinho, vai ter um superávit exportador superior a US$ 2 bilhões. Goiás está puxando o desenvolvimento nacional e o saldo exportador nacional para frente”, salienta.

Produtor rural
Na opinião do produtor rural César Moreira: “o agronegócio é a locomotiva da economia goiana”. Ele apostou na criação de gado confinado para obter carne de qualidade nos 365 dias do ano, independente das ações climáticas. “Eu trabalho com gado confinado porque preciso manter uma escala de produção linear. O confinamento é uma ferramenta indispensável para criar um número maior de gado numa área reduzida. Dessa forma, é possível reduzir o impacto ambiental e praticar a pecuária sustentável. Aqui tudo é reaproveitado. 1/3 de todo o gado confinado do País está em Goiás. Toda a tecnologia aplicada no Brasil está presente em Goiás, que já é referência”, garante Moreira. Na propriedade de César Moreira, em Anicuns (GO), circulam cerca de cinco mil animais (bovinos) por mês.

Leandro Stival movimenta cerca de 25 mil cabeças de gado por ano em suas propriedades, em Itapuranga e Nova Veneza. Ele ressalta que sua produção vem crescendo ano a ano, ancorada, em parte, pela política fiscal do Governo do Estado. “Eu ressalto como benefício para o setor a alíquota zero para a compra do gado, frete e transporte do animal vivo”, pondera. Segundo Leando Stival, os pecuaristas buscam agora a redução do ICMS cobrado sobre a circulação interestadual do boi e da vaca gorda. “No segmento de carnes, nós somos grandes produtores de carne bovina, suína e avícola. Na produção de leite continuamos entre os líderes no País. Na produção agrícola nos destacamos na produção de soja e milho, além do sorgo, que somos líderes. Nós ocupamos a terceira posição no ranking nacional de produção de algodão. Nós somos também o primeiro lugar em tomate industrial no Brasil”, observa Antônio Flávio Camilo de Lima.

Política Fiscal
A maior parte dos grãos produzidos em Goiás é isenta de ICMS. No caso da circulação interna do gado bovino para cria, o produtor fica isento do pagamento de ICMS. Se for para abate, a alíquota de ICMS é de 3%. “Em 2013 o governo concedeu crédito outorgado de 9% para produtores de milho. No caso de venda dentro de Goiás, os produtores são isentos do ICMS”, lembra o subsecretário de Agricultura, Pecuária e Irrigação, José Manoel Caixeta. Os produtores rurais que investem na irrigação da lavoura pagam ICMS reduzido sobre a conta de energia elétrica, 12%. O Governo do Estado editou neste ano uma lei que permite ao produtor de milho a venda do produto com redução de 9% do ICMS no mercado interestadual.

Infraestrutura
O Governo de Goiás, além de criar ferramentas para a atração de novos investimentos a ampliação dos já existentes, tem investido em infraestrutura como forma de facilitar o escoamento da produção goiana e baratear o custo dos produtores rurais e empresários. O governo está financiando a recuperação de toda a malha rodoviária estadual, construindo o Aeroporto de Cargas de Anápolis, os viadutos da GO-060 e GO-070 e duplicando todas as saídas de Goiânia. “Todas essas obras vão contribuir para o desenvolvimento econômico do Estado”, pontua o governador Marconi Perillo.

Sanidade
O Governo de Goiás, visando a defesa animal, sanitária e vegetal, contratou, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), 700 fiscais agroécuários e investiu em equipamentos de fiscalização e monitoramento. Como resultado, a exportação de carne subiu 8% desde 2011. “A Agrodefesa tem controle visual de todas as propriedades. Esta ação é importante para o controle de doenças e pragas que podem atingir a produção de grãos e os animais. Como resultado nós temos o crescimento da produção de soja e de trigo. Esses investimentos refletem, no médio e longo prazos, em ganho para o produtor rural”, enfatiza Manoel Caixeta.

A qualidade da produção goiana resulta em credibilidade nos mercados interno e externo. A carne bovina, por exemplo, sofreu nos últimos anos um incremento de 8% nas exportações. “Esse crescimento é significativo porque nós temos um abate anual de 3 milhões de animais e, se jogarmos 8% disso, são 240 mil animais a mais, destinados à exportação com valor agregado”, salienta José Manoel. O incremento da exportação de carne bovina tem contribuído para o crescimento da balança comercial goiana. “Há uma previsão de que o superávit das exportações brasileiras este ano seja de US$ 2 bilhões. Goiás vai contribuir com US$ 2 bilhões de superávit. Portanto, podemos atribuir o superávit das exportações do Brasil aos US$ 2 bilhões que nós vamos ter aqui”, disse o governador Marconi Perillo.

Mapa das propriedades rurais
O Governo de Goiás lançou a primeira etapa da implantação do Sistema de Cadastramento Ambiental Rural, através da disponibilização da Plataforma Offline do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Com esta ferramenta, Goiás poderá se tornar modelo de produção sustentável no campo. O CAR vai colocar o agricultor na legalidade, uma vez que ele vai identificar todas as áreas de reserva legal e reserva permanente. Ele vai gerar ainda o Programa de Regularização Ambiental, que vai dar até 20 anos para que o produtor recupere áreas degradadas. “Em Goiás, o CAR está pronto desde janeiro. Nós estamos ficando cada vez mais na vanguarda da administração pública”, ressalta Marconi Perillo.

O Cadastro Ambiental Rural é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP), das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do País. “O CAR foi, talvez, a maior conquista que tivemos com a aprovação do novo Código Florestal Brasileiro. Nós caminhamos para termos um modelo dos mais avançados do mundo na produção sustentável, que vai desembaraçar a burocracia, o atraso de licenciamento, de atos de fiscalização e do nosso desenvolvimento”, enfatiza o presidente da Faeg, José Mário Schereiner.

Mais informações: (62) 3201-8905

Do Portal do governo de Goiás

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