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Analistas acendem luz de alerta sobre a economia do país no cenário mundial

25 de março de 2014
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Bolsa-de-valores-Foto-DivulgacaoBrasília (DF) – O rebaixamento da nota de risco do Brasil pela Standard & Poor’s (S&P) repercutiu entre analistas do mercado financeiro. Mas as análises variaram de “correta e técnica” a “equivocada” e “precipitada”, segundo reportagem de O Estado de S. Paulo desta terça-feira (25). Os analistas chamaram a atenção para o risco de o Brasil ser novamente rebaixado e perder a nota de grau de investimento, considerada segura pelos investidores. Os resultados, segundo os especialistas, poderiam ser graves, com forte saída de dólares do país.

Para o ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola, sócio da Tendências Consultoria Integrada, a decisão indica que, sem medidas corretivas do governo, principalmente na questão fiscal, o País pode perder o grau de investimento.

“Foi menos mal, porque o Brasil ainda não perdeu o grau de investimento, mas fica sinalização forte que isso pode ocorrer caso não sejam tomadas medidas corretivas pelo governo, principalmente nas questões fiscal e de crescimento”, disse Loyola.

Na mesma linha, o diretor de pesquisas para América Latina do banco Goldman Sachs, Alberto Ramos, afirmou  que o rebaixamento do Brasil “é um sinal de alerta para as autoridades não desviarem mais a gestão da política econômica”. Ele se referiu especialmente à administração das contas públicas, que sofreram deterioração nos últimos dois anos.

Contrariando outros especialistas, o economista-chefe do Bradesco, Octavio de Barros, classificou como um “equívoco” a decisão da S&P. “O país tem melhores indicadores de solvência externa do que outros com o mesmo rating de dívida em moeda estrangeira”.  Ele avalia que, “em tese” poderiam ocorrer implicações dessa decisão da S&P sobre o custo de capital de empresas públicas e privadas.

O economista da Tendências Consultoria Integrada Felipe Salto, acredita que o rebaixamento foi precipitado. Segundo ele, as últimas decisões do governo já deveriam ter sido suficientes para adiar essa decisão.

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