Em uma votação apertada – 12 x 11 – e contra todos os argumentos apresentados por parlamentares ligados ao governo, a CPI mista da Petrobras aprovou a quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico do tesoureiro do PT João Vaccari Neto, do período entre 1º de janeiro de 2005 e 20 de maio de 2014.
Durante a sessão, a base aliada da presidente Dilma Rousseff tentou a todo custo jogar uma “cortina de fumaça” no caso. Queria aprovar, em meio a uma apreciação de requerimentos prioritários, que todos os sigilos de tesoureiros de partidos políticos fossem quebrados. Além de tentar protelar a votação para que fosse adiada pelo início da ordem do dia às 16h26.
O esforço foi em vão. Os sigilos serão repassados à comissão. Vaccari foi citado pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, em depoimentos à Justiça Federal, como parte do esquema que desviou propina de contratos da Petrobras para o caixa do Partido dos Trabalhadores.
*Da Liderança do PSDB no Senado
