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Brasil está diante de um novo esquema do Mensalão, afirma Aécio

7 de setembro de 2014
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Foto: Orlando Brito

Foto: Orlando Brito

O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, afirmou, neste sábado (6), que as denúncias feitas pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, configuram um novo esquema do Mensalão, por meio de desvios de recursos da estatal para abastecer parlamentares que apoiam o governo da presidente Dilma Rousseff.

“O Brasil acordou perplexo hoje com a gravidade das denúncias em relação à Petrobras. Na verdade, estamos frente ao Mensalão 2. Dinheiro público sendo utilizado para sustentar um projeto de poder. Poucas vezes na história desse país assistimos tanta desfaçatez”, afirmou o candidato em Presidente Prudente, interior de São Paulo. Aécio, seu candidato a vice, Aloysio Nunes, e o governador de São Paulo e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin, participaram do Grande Encontro de Lideranças do Pontal do Paranapanema

O ex-diretor aceitou um acordo de delação premiada em que afirmou que três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal, segundo reportagem da revista Veja desta semana.

Voto: caminho para mudanças no país

Aécio classificou a denúncia como “vergonhosa” e convocou a população brasileira a ajudar a acabar com os seguidos casos de corrupção nos governos do PT através do voto. “Só existe um instrumento à disposição para limparmos definitivamente a vida pública do país, desse tipo de atitude, que é o voto”, destacou, cobrando aprofundamento das investigações.

“Durante todos os últimos nove anos o Mensalão continuou a existir nesse governo. Agora, financiado pela nossa principal empresa pública, a Petrobras”, disse o candidato referindo-se ao esquema de corrupção de condenou à prisão a antiga cúpula do Partido dos Trabalhadores. Não se trata de um mal feito isolado de alguém que involuntariamente ou solitariamente resolveu fazer ali. É um processo contínuo, orquestrado, organizado. E, ao que me parece, sob as bênçãos do governo do PT”, afirmou Aécio Neves.

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