
Foto: Orlando Brito
“O Brasil acordou perplexo hoje com a gravidade das denúncias em relação à Petrobras. Na verdade, estamos frente ao Mensalão 2. Dinheiro público sendo utilizado para sustentar um projeto de poder. Poucas vezes na história desse país assistimos tanta desfaçatez”, afirmou o candidato em Presidente Prudente, interior de São Paulo. Aécio, seu candidato a vice, Aloysio Nunes, e o governador de São Paulo e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin, participaram do Grande Encontro de Lideranças do Pontal do Paranapanema
O ex-diretor aceitou um acordo de delação premiada em que afirmou que três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal, segundo reportagem da revista Veja desta semana.
Voto: caminho para mudanças no país
Aécio classificou a denúncia como “vergonhosa” e convocou a população brasileira a ajudar a acabar com os seguidos casos de corrupção nos governos do PT através do voto. “Só existe um instrumento à disposição para limparmos definitivamente a vida pública do país, desse tipo de atitude, que é o voto”, destacou, cobrando aprofundamento das investigações.
“Durante todos os últimos nove anos o Mensalão continuou a existir nesse governo. Agora, financiado pela nossa principal empresa pública, a Petrobras”, disse o candidato referindo-se ao esquema de corrupção de condenou à prisão a antiga cúpula do Partido dos Trabalhadores. Não se trata de um mal feito isolado de alguém que involuntariamente ou solitariamente resolveu fazer ali. É um processo contínuo, orquestrado, organizado. E, ao que me parece, sob as bênçãos do governo do PT”, afirmou Aécio Neves.