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Coordenador jurídico apresentará requerimentos para apurar esquema na Petrobras

7 de setembro de 2014
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logo-600x400-300x200-14O coordenador jurídico da Coligação Muda Brasil, deputado Carlos Sampaio, apresentará, na próxima quarta-feira (10), dois requerimentos na CPMI da Petrobras para apurar as denúncias feitas pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, publicadas pela revista Veja nesta semana. Um requerimento cobra que as provas obtidas pela Polícia Federal sejam compartilhadas com os parlamentares. O outro pede que a comissão ouça Paulo Roberto da Costa imediatamente.

Na sessão de quarta-feira, será ouvido o ex-diretor da estatal Nestor Cerveró. O objetivo dos requerimentos, segundo Sampaio, “é dar agilidade à investigação, já que a comissão de inquérito tem instrumentos mais ágeis que o Ministério Público e que o Judiciário.”

Mensalão 2

O ex-diretor Paulo Roberto Costa aceitou um acordo de delação premiada em que afirmou que três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal.

Neste sábado (6), em Presidente Prudente (SP), Aécio Neves, candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, afirmou que as denúncias feitas pelo ex-diretor da Petrobras configuram um novo esquema do Mensalão. “O Brasil acordou perplexo hoje com a gravidade das denúncias em relação à Petrobras. Na verdade, estamos frente ao Mensalão 2. Dinheiro público sendo utilizado para sustentar um projeto de poder. Poucas vezes na história desse país assistimos tanta desfaçatez”, afirmou Aécio.

Voto consciente

Em 2006, Carlos Sampaio foi o sub-relator da CPI dos Sanguessugas, onde pediu a cassação de 72 parlamentares. Desses, 67 não foram reeleitos. “Naquela ocasião tivemos uma demonstração inequívoca de que a população, quando é bem informada, vota corretamente. O eleitor tem o direito de saber a diferença entre políticos e bandidos antes de entrar na cabine de votação”, disse o coordenador.

Para Carlos Sampaio, apurar a responsabilidade do governo federal é agora a principal tarefa do Congresso Nacional. “A população brasileira tem o direito de saber até que ponto a democracia e a legitimidade dos atos praticados pelos Poderes Executivo e Legislativo foram comprometidos”, disse.

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