A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, só será exonerada quando ficar indiscutível que ela não tem envolvimento no esquema de corrupção desvendado pela Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. A presidente Dilma Rousseff já há algum tempo faz sondagens no mercado atrás de um nome para substituir a presidente da empresa.
A informação está no jornal Valor Econômico desta quinta-feira (29/01). De acordo com fontes ouvidas pelo jornal, a saída da presidente da estatal neste momento poderia deixar dúvidas sobre seu possível envolvimento com as irregularidades investigadas. É tudo o que Dilma não quer. Além de chefe, ela é amiga da presidente da Petrobras. Antes da saída de Graça, o governo vai mudar o conselho de administração da estala, a começar com a saída do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.
Graça já pediu demissão do cargo por mais de uma vez, mas a presidente da República recusou seus pedidos. Dilma quer fazer a transição na Petrobras com a executiva no posto.