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Diretores são responsabilizados por rombo de R$ 5,6 bi no fundo de pensão dos Correios

6 de maio de 2015
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Brasilia - O Banco do Brasil e Os Correios inauguram hoje agncia do —rg‹o postal no edif’cio sede do BB. No evento ser‹o divulgados os resultados das duas primeiras semanas de funcionamento do Banco Postal como correspondente do Banco do Brasil. Participam da cerim™nia o vice-presidente de Neg—cios dos Correios, JosŽ Furian Filho, e o vice-presidente de Varejo, Distribui‹o e Opera›es do BB, Dan Conrado.

Brasilia – O Banco do Brasil e Os Correios inauguram hoje agncia do —rg‹o postal no edif’cio sede do BB. No evento ser‹o divulgados os resultados das duas primeiras semanas de funcionamento do Banco Postal como correspondente do Banco do Brasil. Participam da cerim™nia o vice-presidente de Neg—cios dos Correios, JosŽ Furian Filho, e o vice-presidente de Varejo, Distribui‹o e Opera›es do BB, Dan Conrado.

Brasília (DF) – Os diretores e conselheiros do fundo de pensão dos funcionários dos Correios foram responsáveis por parte do rombo de R$ 5,6 bilhões no plano de benefício definido dos participantes do fundo. A conclusão é da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), após seis meses de investigação. Os dados foram informados pela reportagem desta quarta-feira (6) do Estado de S.Paulo.

De acordo com a matéria, os documentos da Previc mostram que os gestores “não agiram com zelo e ética”. Eles são acusados de má gestão e de não observar, sobretudo, a rentabilidade dos fundos onde depositaram o dinheiro dos participantes. Aplicações em títulos de bancos liquidados, como Cruzeiro do Sul e BVA, além de investimentos atrelados à dívida de países com problemas, estão entre os investimentos que levaram o fundo a apresentar o déficit bilionário.

Crime

O chefe da Previc, Carlos de Paula, afirmou que as irregularidades cometidas pelos gestores “ultrapassam a fronteira administrativa e configuram crime”. Segundo relatos, ele teria afirmado que “o sistema da Previc está preparado para pegar inaptidão, erros, e não para lidar com atitudes criminosas”.

O relatório da Previc, que abrange o período de 2012 a março de 2014, foi enviado ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal. As sindicâncias foram encerradas pela Previc em dezembro, mas somente agora o Postalis foi instado a se manifestar. O rombo é o maior entre os fundos de pensão do país, uma vez que supera o próprio patrimônio do Postalis. Se não for equacionado, pode deixar 70 mil participantes sem aposentadoria.

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