O governo do presidente Michel Temer prepara o país para ampliar sua integração ao mercado externo após anos de políticas desastrosas de protecionismo implantadas pelas gestões petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Como destaca matéria publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo neste sábado (3), tais medidas praticadas durante as administrações do PT fizeram do Brasil o 134º colocado, de um total de 186, no ranking das nações com maior grau de liberdade comercial em todo o mundo.
A reportagem ressalta ainda que os acordos comerciais internacionais firmados nos governos do PT foram marcados pelo viés ideológico, com privilégio a parcerias com países como Cuba, os bolivarianos Venezuela, Bolívia e Equador, além de diversas ditaduras na África.
“A ideologia prejudicou muito a área externa do país durante o segundo mandato do Lula e o governo Dilma”, afirmou Rubens Barbosa, presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e ex-embaixador do Brasil em Londres e Washington. Para ele, o resultado desse protecionismo foi um “crescente isolamento” do Brasil no comércio exterior.
Para o economista Carlos Langoni, diretor do Centro de Economia Mundial da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro e ex-presidente do Banco Central, a diminuição da dependência das commodities na economia brasileira deve passar por estímulos à indústria por meio de inovação, do conhecimento, da transferência de tecnologia e do investimento em capital humano.
“É assim que você constrói uma economia supercompetitiva, com um novo padrão de desenvolvimento, de viés liberal, e não com o band-aid do subsídio do BNDES e a isenção fiscal discricionária, que gera uma série de distorções que todos nós conhecemos”, salientou Langoni à reportagem do Estadão.
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*Do PSDB Nacional
