
Também viraram réus os irmãos Paulo Rodrigues Vieira, ex-diretor da ANA (Agência Nacional de Águas), Rubens Vieira, ex-diretor da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o ex-senador Gilberto Miranda, e o ex-auditor do TCU (Tribunal de Contas da União) Cyonil Borges.
Os réus são acusados dos crimes de corrupção, tráfico de influência, formação de quadrilha e falsidade ideológica.
Rosemary Noronha foi secretária do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e não escondia a intimidade com o líder petista. Entre os vários delitos, a ex-secretária de Lula conseguiu de Paulo Vieira um diploma falso de curso superior para obter um cargo na Aliança Seguros, seguradora do Banco do Brasil.
Na decisão, o juiz federal Fernando Américo Porto escreveu que o Ministério Público Federal apontou “relações espúrias entre Rosemary e os irmãos Vieira” pois ela “agendava reuniões para Paulo, fazia indicações de nomeações para cargos em comissão e, em troca, recebia favores de Paulo”.
Os ex-maridos de Rosemary, José Claudio de Noronha e João Batista de Oliveira, também foram incluídos na lista dos réus. João Oliveira recebeu da suposta quadrilha um atestado falso de capacidade econômica, no valor de R$ 2,8 milhões. O documento permitiu que uma empresa dele participasse de uma obra da Cobra, empresa de computadores do Banco do Brasil.