Em depoimento de sua delação premiada prestado nesta quinta-feira (28), o ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo revelou que foi pressionado pelo ex-tesoureiro da campanha da presidente afastada Dilma Rousseff Edinho Silva para fazer repasses à campanha à reeleição da petista, em 2014.
De acordo com matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo nesta sexta-feira, o executivo contou aos investigadores da Operação Lava Jato que quatro encontros foram realizados entre ele e Edinho, que também foi ministro da Secretaria de Comunicação do governo Dilma. Em duas destas reuniões, também esteve presente o assessor especial de Dilma, Giles Azevedo. Segundo a delação, o assessor fez “muita pressão” ao cobrar repasses para a campanha petista, além de reclamar dos valores das doações da construtora.
O delator ainda voltou a afirmar que, em 2008, o então presidente do PT, Ricardo Berzoini, cobrou dele 1% em propinas relativas a todos os contratos da empreiteira com o governo federal.
Procuradas pela reportagem do Estadão, as defesas de Edinho e Otávio Azevedo não foram encontradas. Ricardo Berzoini já negou, em outras oportunidades, ter pedido repasses à empreiteira.
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*Do Portal PSDB Nacional