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Ex-presidente da OAS diz que tríplex de Lula era parte de propina ao PT

29 de agosto de 2016
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Lula-956x500-300x157Brasília (DF) – O executivo Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, disse em depoimento a investigadores da Operação Lava Jato que o tríplex em Guarujá, destinado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seria abatido das propinas que a empreiteira tinha de pagar ao PT por obras na Petrobras. A presidente afastada Dilma Rousseff também foi citada pelo executivo. As informações do acordo de delação premiada de Pinheiro foram reveladas pela revista Veja neste fim de semana.

“Ficou acertado que esse apartamento seria abatido dos créditos que o PT tinha a receber por propinas em obras da OAS na Petrobras”, disse Pinheiro, sobre conversa com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto em 2010.

Ao questionar Vaccari sobre o fato de Lula ter conhecimento do fato, Pinheiro afirma que o ex-tesoureiro respondeu positivamente à pergunta. Segundo o empreiteiro, a reforma feita no tríplex pela OAS “não seria cobrada do ex-presidente”, porque seria abatida “também como uma retribuição dos serviços prestados por Lula a OAS na área internacional”.

De acordo com a reportagem, em outra parte da delação, o executivo falou sobre o sítio em Atibaia (SP), também atribuído a Lula. Pinheiro disse que o petista solicitou em 2014, uma reforma no local. Ele ressaltou que, da mesma forma, teria ficado “implícito que a OAS atuaria e seria remunerada com o abatimento dos créditos com o PT e em retribuição ao serviço prestado por Lula em favor dos negócios internacionais da empresa”.

Pinheiro ainda destacou que contratou o petista para uma palestra na Costa Rica, em 2011, por US$ 200 mil. A empreiteira tinha interesses no país e Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, havia dito que o o ex-presidente poderia “influenciar autoridades locais em prol dos negócios da OAS”.

Dilma

Em outra parte do acordo de delação, o empreiteiro disse que pagou caixa dois à campanha à reeleição de Dilma, em 2014, por meio de contrato fictício com a agência de comunicação Pepper. Segundo ele, foram três parcelas de R$ 239,3 mil – valor solicitado pelo então tesoureiro do partido Edinho Silva “para o pagamento de despesas da campanha”.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria.

*Do Portal PSDB Nacioanal

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