Com a crise econômica instalada no país após 13 anos de governos do PT, a aposta de muitos produtores tem sido o mercado externo. Mas apesar da importância do setor para a economia, as exportações não têm força suficiente para tirar o Brasil da crise diante da forte recessão imposta ao país. A análise é de Rafael Cagnin, economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).
Ouvido pela reportagem da Folha de São Paulo, ele destacou que a fragilidade do mercado interno ainda prejudica a atividade econômica.
“A ampliação das exportações tem um fôlego limitado. Ela ajuda, mas não resolve o problema. Para recuperar a indústria, você precisa do retorno do mercado doméstico”, ressaltou Cagnin. Na visão do economista do Iedi, a indústria brasileira ainda é pouca competitiva no exterior por conta de gargalos de infraestrutura e carga tributária elevada.
O alto preço do dólar é outro fator que atrapalha a produção nacional, elevando o custo de indústrias que dependem de insumos importados. Para Ricardo Bastos, diretor de relações públicas e assuntos governamentais da Toyota, o desejável é um preço equilibrado, que não prejudique as exportações nem as importações.
“O ideal para nós é que o câmbio fique entre R$ 3,00 e R$ 3,40. Dá para sustentar as exportações sem encarecer nossos componentes importados”, analisou Bastos.
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*Do Portal PSDB Nacional