
Foto: Gabriela Korossy/Agência Câmara
A iniciativa do líder, que desde o início do seu mandato vem denunciando irregularidades na administração da estatal, motivou o TCU a abrir processo para analisar a operação. Os ativos, segundo técnicos e especialistas, poderiam gerar um ganho de US$ 7 bilhões, mas esse valor foi reduzido para US$ 4,5 bilhões, depois para US$ 3,16 bilhões, e acabou sendo vendido por US$ 1,5 bilhão.
Imbassahy acredita que para o banco o negócio foi tão vantajoso que em menos de oito meses, a instituição começou a recuperar o que investiu, retirando US$ 150 milhões na forma de dividendos. O deputado decidiu pedir explicações a respeito do fato, ao governo, depois de ter recebido várias informações de ex-funcionários da Petrobras e até mesmo de empresas de consultoria relatando sobre a possibilidade de o negócio ter representando prejuízo para a estatal. “Eu não tenho dúvidas de que tem algo de estranho nesse acordo. E não entendo a dificuldade do governo em responder aos meus pedidos de explicação, pois, vencido o prazo legal para resposta, o ministério, estranhamente, me pediu uma prorrogação de 30 dias para enviar as informações. Continuo aguardando”.