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Imbassahy defende investigação sobre desvio de recursos de projetos sociais na Bahia

24 de setembro de 2014
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983789_852455544767416_2477051840116702528_n O líder do PSDB na Câmara, deputado federal Antonio Imbassahy (BA), defendeu a investigação imediata sobre suposto esquema de corrupção com recursos federais na Bahia. Nesta terça-feira (23), PSDB, DEM, PPS e SDD apresentaram representação ao Ministério Público para que investigue práticas ilícitas denunciadas pela dona da ONG Instituto Brasil, Dalva Sele.

Ela revelou à revista “Veja” que R$ 50 milhões foram desviados do Fundo de Combate à Pobreza para abastecer campanhas petistas. Os quatro partidos de oposição irão acionar ainda Polícia Federal, Controladoria-Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério da Justiça.

“É algo que tem indícios de depravação. Está evidente isso. O PT utilizou o Fundo de Combate à Pobreza em benefício de campanhas eleitorais e do patrimonialismo de pessoas que teriam se aproveitado desses recursos e quem diz isso é a própria presidente do instituto. O que nos cabe é ir aos órgãos de fiscalização da República e pedir que se apure com rigor e responsabilidade essas pessoas responsáveis pelo desvio desses recursos”, alertou Imbassahy. Segundo ele, houve malversação de recursos públicos.

O tucano participou de reunião no gabinete do senador Agripino Maia (DEM-RN) nesta terça. Os dois assinam as representações com os deputados Bruno Araújo (PE), vice-presidente do PSDB, e os líderes do DEM, Mendonça Filho (PE) e do PPS, Rubens Bueno (PR), e o vice-líder do SD, Arthur Maia (BA).

Na entrevista à revista Veja, Dalva Sele revelou que o Instituto Brasil teria sido criado para ajudar a financiar o caixa eleitoral do PT na Bahia. O esquema iniciado em 2004 teria desviado dinheiro de projetos sociais das administrações petistas. O buraco chega a R$ 50 milhões. Os recursos deveriam ter sido destinados para a construção de moradias populares para famílias com baixa renda, mas as casas nunca foram construídas. Além do desvio do dinheiro, os executores também são acusados de comprar voto dos eleitores do sertão com a promessa de construir as residências.

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