
Foto: Agência Câmara
“Concluímos uma etapa, que cumpriu o seu objetivo, embora alguns investigados e testemunhas tenham optado pelo silêncio, como lhes faculta a legislação. Há certa frustração por conta disso, mas a CPI vem cumprindo com sua tarefa de investigar e esclarecer a população sobre um esquema monumental de corrupção na estatal”, disse.
Além das acareações, quando as declarações à CPI serão confrontadas entre os envolvidos, deverá ser ouvido também o dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa. O empresário que fez um acordo de delação premiada à Justiça é considerado o coordenador do cartel de construtoras que dominava as obras da Petrobras.
Outro personagem a ser convocado será Júlio Faerman, representante da SBM Offshore no Brasil. O depoimento dele é visto como sendo de grande relevância para desvendar o esquema de corrupção. A empresa pagou propina a diretores da Petrobras, segundo o ex-executivo da empresa holandesa, Jonathan Taylor, que prestou depoimento a membros da CPI em Londres, há duas semanas.
Imbassahy apresentou requerimento também para serem convocados Marcello e Eline Faerman, filhos de Júlio Faerman, e Luís Eduardo Barbosa da Silva, sócio do executivo. É esperado ainda o depoimento do presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antônio Gustavo Rodrigues, para explicar como se dá a fiscalização do mercado financeiro, principalmente relativo a negociações de câmbio.
Da assessoria do deputado