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Imbassahy diz que CPMI avança bem ao pedir quebra de sigilos e convocações

19 de novembro de 2014
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Foto: Alexssandro Loyola

Foto: Alexssandro Loyola

O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), ficou satisfeito com o resultado da reunião desta terça-feira (18), da CPI Mista da Petrobras, na qual foi aprovada a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. Na mesma reunião, ficou definida a convocação do ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque – preso na sexta-feira (14) na sétima fase da Operação Lava Jato da Polícia Federal -, do ex-diretor da área Internacional da companhia Nestor Cerveró; e do presidente licenciado da Transpetro, Sérgio Machado.

“Foi uma reunião que avançou bem. Aprovamos convocações de pessoas que estão definitivamente participando dessa organização criminosa instalada na Petrobras. E também a quebra de sigilo do Vaccari, que foi acusado de receber 3% de todos os contratos no âmbito da diretoria de Serviços da companhia”, disse Imbassahy.

O líder reiterou a missão do PSDB nas apurações sobre a série de desvios de recursos da estatal. “Queremos proteger e salvar a Petrobras, sobre a qual o PT e a própria presidente Dilma diziam que estava tudo bem. Agora constatamos que não estava nada bem”.

Com encerramento previsto para daqui a um mês, o colegiado terá que acelerar os trabalhos e, conforme destacou Imbassahy, priorizar o depoimento daqueles que podem contribuir para as investigações. “Não dá para chamar todos. Também não dá para ficar fazendo joguinho de faz-de-conta, como o que acontecerá amanhã na audiência com técnicos do Ministério Público e da CGU. Isso é brincadeira”, afirmou.

Está prevista para esta quarta-feira (19), a realização de uma audiência pública na CPMI para debater o regime de contratações da Petrobras. Foram convidados representantes da companhia, da Controladoria-Geral da União (CGU), do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público Federal.
Segundo o tucano, é preciso trazer para a comissão quem “tem peso e responsabilidade no processo”.
A aprovação da quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de Vaccari foi confirmada por 12 votos a 11, a despeito dos apelos contrários de governistas. “Estavam constrangidos e envergonhados. Mas é inevitável que haja essa apuração para o bem da Petrobras e do Brasil”, concluiu Imbassahy.

*Da assessoria de imprensa do líder

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