
Foto: Alexssandro Loyola
“Foi uma reunião que avançou bem. Aprovamos convocações de pessoas que estão definitivamente participando dessa organização criminosa instalada na Petrobras. E também a quebra de sigilo do Vaccari, que foi acusado de receber 3% de todos os contratos no âmbito da diretoria de Serviços da companhia”, disse Imbassahy.
O líder reiterou a missão do PSDB nas apurações sobre a série de desvios de recursos da estatal. “Queremos proteger e salvar a Petrobras, sobre a qual o PT e a própria presidente Dilma diziam que estava tudo bem. Agora constatamos que não estava nada bem”.
Com encerramento previsto para daqui a um mês, o colegiado terá que acelerar os trabalhos e, conforme destacou Imbassahy, priorizar o depoimento daqueles que podem contribuir para as investigações. “Não dá para chamar todos. Também não dá para ficar fazendo joguinho de faz-de-conta, como o que acontecerá amanhã na audiência com técnicos do Ministério Público e da CGU. Isso é brincadeira”, afirmou.
Está prevista para esta quarta-feira (19), a realização de uma audiência pública na CPMI para debater o regime de contratações da Petrobras. Foram convidados representantes da companhia, da Controladoria-Geral da União (CGU), do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público Federal.
Segundo o tucano, é preciso trazer para a comissão quem “tem peso e responsabilidade no processo”.
A aprovação da quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico de Vaccari foi confirmada por 12 votos a 11, a despeito dos apelos contrários de governistas. “Estavam constrangidos e envergonhados. Mas é inevitável que haja essa apuração para o bem da Petrobras e do Brasil”, concluiu Imbassahy.
*Da assessoria de imprensa do líder