
Foto: George Gianni
Imbassahy, que é vice-presidente do colegiado, dá como certa a aprovação do requerimento que prevê a convocação do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto para depor na CPI na próxima quinta-feira (25). “Ele foi transformado em réu pelo juiz Sergio Moro, tanto ele quanto (o ex-diretor da estatal, Renato) Duque são réus. Esse é um novo momento da Lava Jato. Tenho como certo que vai ser aprovado o requerimento”, avaliou. Os dois vão responder a processo por crimes como corrupção e lavagem de dinheiro.
Vaccari é apontado como sendo o intermediário entre a rede corrupta instalada na petroleira e o Partido dos Trabalhadores (PT). Ele teria arrecado cerca de 200 milhões nos últimos anos para turbinar as campanhas do PT.
“Vaccari sabe de muita coisa”, disse Imbassahy, que é a favor da aprovação da quebra de sigilos fiscal, bancário e telefônico da empresa JD, de propriedade do ex-ministro, condenado por envolvimento no esquema do mensalão, José Dirceu. Requerimento nesse sentido também será apreciado nesta terça.
“A quebra dos sigilos será de grande importância nas investigações da Operação Lava Jato, tendo em vista que essa empresa, que seria de consultoria, faturou R$ 29 milhões, um valor incompatível com o perfil do negócio. Parte desse dinheiro teria saído de outras empresas envolvidas no Petrolão”, concluiu.
Da assessoria do deputado