O 1º vice-presidente da CPI da Petrobras, deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA), classificou de “gravíssima” a denúncia trazida da “Folha de S.Paulo” de que o governo Dilma recebeu durante a campanha eleitoral do ano passado provas de que a empresa holandesa SBM Offshore pagou propina para fazer negócios com a Petrobras, mas só abriu processo contra a empresa em novembro, após a reeleição da presidente.
O tucano anunciou providências nesta terça-feira (14).
“Vou apresentar requerimento para que a CPI da Petrobras colha o depoimento do ex-diretor da SBM Jonathan David Taylor, que disse que entregou mil páginas de documentos internos da empresa à CGU, principal órgão de controle do governo brasileiro. Mesmo assim o governo se calou para beneficiar a presidente”, destacou.
De acordo com a reportagem, as provas foram encaminhadas entre agosto e outubro de 2014 para a CGU, que só anunciou a abertura de processo contra a SBM em 12 de novembro, 17 dias após o segundo turno da eleição presidencial. O montante da propina teria chegado a US$ 139 milhões.
Do PSDB na Câmara