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Imbassahy quer investigação sobre pagamento de 1 bi a mais por gás boliviano

22 de outubro de 2014
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Foto: Alexssandro Loyola

Foto: Alexssandro Loyola

Após a divulgação de que a Petrobras pagou cerca de R$ 1 bilhão a mais pelo gás fornecido ao Brasil pela Bolívia, o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), decidiu entrar com representação junto ao Ministério Público solicitando a investigação dos possíveis crimes contra a Administração Pública, improbidade e violação dos direitos dos sócios minoritários da estatal, além de requerimento de informações para saber do Ministério de Minas e Energia como se deu o acordo e quem o autorizou. O pedido do líder tucano à Procuradoria da República visa proteger os sócios minoritários da estatal, pois a dilapidação do patrimônio da Petrobrás repercute também no patrimônio deles – já seriamente afetados quando da expropriação de instalações da Petrobrás na Bolívia por Evo Morales, em um prejuízo estimado em mais de US$ 250 milhões.

“Esse tipo de procedimento causa repulsa ao cidadão brasileiro, já indignado porque o Governo do PT nada fez quando a Petrobras perdeu seus investimentos na Bolívia. E agora não existe justificativa no mundo que explique o pagamento de gás já entregue pela Bolívia ao Brasil. Na melhor das opções, esse reajuste só poderia valer para o futuro, e ainda assim não foi apresentado nenhum estudo técnico que fundamente o acordo – o que esperamos que seja feito pelo Ministério quando receber nosso requerimento de informações”, disse Imbassahy.

Para o líder do PSDB, o alinhamento ideológico do Governo Dilma pode ter influenciado no estranho negócio, lembrando que o presidente do Conselho de Administração da Petrobras é o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
“De fato chama bastante a atenção ainda a pressa com que se deu o acerto, negociado e pago em cerca de um mês e em meio à campanha eleitoral de Evo Morales por um terceiro mandato como presidente da Bolívia. Mantega, como representante do Governo indicado por Dilma e presidente do Conselho de Administração, certamente precisa explicar os motivos que levaram ao pagamento deste aditivo”, completou.

Imbassahy concluiu afirmando que a medida pode inclusive afetar o valor da energia elétrica, uma vez que em diversas regiões é exatamente o gás boliviano que alimenta as usinas termelétricas, utilizadas no limite pelo Governo Dilma para minimizar os riscos de novos apagões em meio à disputa eleitoral brasileira

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