
Foto: Alexssandro Loyola
“Tecnicamente, a irregularidade pode ser de no máximo 2% das contas. Diante disso, acredito que esse parecer no sentido da rejeição está correto”, afirmou o deputado Jutahy Magalhães Junior (PSDB-BA). O parlamentar acrescentou que espera que o tribunal e o Ministério Público tragam esclarecimentos para o caso.
A avaliação dos técnicos foi remetida ao ministro Gilmar Mendes, que é o responsável pela relatoria das contas de Dilma. Entre as movimentações contestadas pelo TSE está a da contratação da empresa UMTI, que presta serviços de informática. A empresa, que recebeu mais de R$ 800 mil da campanha petista, teve sua autorização para emissão de notas fiscais apenas a partir de setembro deste ano, quando a campanha já estava em curso.
Não faltam elementos para levantar suspeitas sobre o balanço apresentado pelo PT à Justiça Eleitoral. Reportagem da “Folha de S.Paulo” desta terça-feira (9), por exemplo, informa que a segunda maior fornecedora da campanha de Dilma tem como um dos sócios administradores uma pessoa que, até o ano passado, declarava o ofício de motorista como profissão. Segundo “O Estado de S.Paulo”, o ministro Gilmar Mendes viu ainda a existência de “fortes indícios” de doação acima do limite legal por parte de pelo menos cinco empresas.
No último dia 29, o PSDB pediu ao Tribunal Superior Eleitoral a reprovação das contas de campanha da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. O partido e a Coligação Muda Brasil destacam na petição que a análise dos números divulgados pela candidata do PT apontam para a existência de ilegalidades que impedem a aprovação dos mesmos, pois os dados apresentados não permitem o reconhecimento de confiabilidade e regularidade das despesas declaradas.
Do Portal do PSDB na Câmara