A nova fase da Operação Lava Jato investiga a suspeita de pagamentos ilegais, conhecidos como “caixa dois”, na campanha à reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. De acordo com as investigações, a empreiteira Queiroz Galvão, sócia majoritária do consórcio Quip, teria repassado cerca de R$ 2,4 milhões para financiar a candidatura do petista. Os recursos seriam de contratos bilionários com a Petrobras.
A ação policial faz parte da 33° fase da Lava Jato, batizada de “Resta Um”. O dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, disse ao juiz Sergio Moro, no ano passado, que o consórcio Quip repassou R$ 2,4 milhões em dinheiro ao tesoureiro da campanha à reeleição de Lula, José de Filippi Júnior.
Para o deputado federal Domingos Sávio (PSDB-MG), não há dúvidas das irregularidades nas contas da campanha de Lula à reeleição. “O que a gente está vendo com relação ao PT e essa quadrilha que se apossou do poder no Brasil, acaba sendo algo que se assemelha ao crime organizado. O tempo passou e, hoje, está provado que eles continuaram no crime. Portanto, não é nenhuma surpresa a constatação de que, mesmo depois do Mensalão, em 2006 o Lula tenha sido reeleito com dinheiro também fruto da corrupção”, afirmou.
O deputado Domingos Sávio também cita escândalos de corrupção envolvendo os 13 anos de gestão petista. Para ele, é necessário continuar as investigações e punir todos os os envolvidos.
“Começou a se descobrir as práticas do PT, e do Lula, com a descoberta do Mensalão, do esquema de corrupção que veio a tona, e que acabou levando o José Dirceu e outros para a cadeia. É mais de uma década de corrupção, de crime, de roubalheira, na tentativa de perpetuar o PT no poder. É preciso não somente concluir a cassação da Dilma, mas continuar apurando e punindo todos os envolvidos, inclusive, é claro, o senhor Lula.”
*Do Portal PSDB Nacional
