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PSDB – BA
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Levy indica “atestado de fracasso de Dilma” e prenúncio do “neoliberalismo petista”, diz líder

6 de janeiro de 2015
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Foto: George Gianni

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O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), classificou a entrevista do futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de “atestado do fracasso de Dilma”. Para o tucano, a primeira grande entrevista do novo comandante da economia brasileira, publicada pelo jornal Valor do último dia 30 de dezembro, foi também um prenúncio do que o senador Aécio Neves chamou de “neoliberalismo petista”.

“Vamos conhecer o neoliberalismo petista, que segundo a entrevista do futuro ministro é sinônimo de arrocho salarial, desemprego, tarifaço e serviços públicos deteriorados por cortes sem dó e nem piedade nos investimentos. Sem falar no retumbante fracasso da gestão econômica de Dilma, claramente reconhecido por Levy”, disse Imbassahy.

“Depois de mentir durante a campanha, prometendo de pés juntos que não tomaria as medidas que seu banqueiro-ministro agora anuncia, a presidente Dilma enfim mostra a sua outra cara. Continua, todavia, defendendo uma estrutura irracional e perdulária com 39 ministérios e os utiliza para manter a prática nociva do ‘toma lá dá cá’, loteando cargos, sem observar critérios essenciais como competência e mérito. Tudo isso para agradar partidos políticos, prevalecendo apenas a preocupação de manter calada uma base aliada que já percebeu sua fraqueza e avança sem a menor cerimônia. O resultado do remédio do banqueiro será o empobrecimento e a piora na qualidade de vida dos brasileiros”, completou o Líder tucano.

Na entrevista, Joaquim Levy admite diversos erros no primeiro mandato de Dilma ao fazer uma comparação com o governo Bush. Chega a dizer que, embora não exista o risco imediato do Brasil repetir o colapso que em 2008 sacudiu os Estados Unidos com os equívocos do governo americano, a política econômica petista em muito lembra a praticada no governo Bush à época: sustentação do crescimento baseada em desonerações tributárias e expansão do crédito garantida pelo Tesouro, expansão do crédito imobiliário fácil, coquetel que se se completava com o “corte de impostos para agradar parcelas chaves do eleitorado e algum protecionismo”.

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