
A representação tem por base “o nítido intuito de [Vargas] de afrontar o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa”, ao repetir diversas vezes o mesmo gesto, com punhos cerrados, usados pelos mensaleiros quando presos e, ainda, ao trocar mensagens pelo celular dizendo querer dar cotoveladas no ministro, durante a solenidade de reabertura dos trabalhos do Congresso, realizada ontem.
Segundo a representação, a atitude constitui um desrespeito à autoridade que se encontrava na dependência da Casa e viola o Código de Ética e Disciplina Parlamentar.
“Vargas é vice-presidente de um Poder, o Legislativo, e deve se comportar com a dignidade que o cargo requer, e não desrespeitando o presidente de outro Poder, o Judiciário. Foi uma chacota à Justiça, um total acinte. A sociedade não aceita esse tipo de desrespeito. Ele perdeu todas as condições de permanecer no cargo”, afirmou Imbassahy.