
Foto: Alexssandro Loyola
Comparando o escândalo na petroleira com o mensalão, o deputado afirmou que na época do primeiro caso todos acreditavam estar diante do mais absurdo roubo contra o poder público brasileiro, fruto da ação de um partido que deseja ficar no poder a qualquer preço. “Mas os valores naquela época equivaliam a algo perto de R$ 200 milhões. Hoje, isso é troco no petrolão”, avaliou.
O congressista avalia que a saída de Graça Foster da presidência da Petrobras foi tardia, pois há muito tempo tornou-se de conhecimento nacional que bilhões foram desviados dos cofres da empresa durante sua gestão. Após Foster deixar o comando da estatal, Jutahy avalia que aconteceu o contrário do que todos esperavam. “Imaginávamos que iam colocar alguém com experiência no mercado, conhecimento, olhar para o futuro. Mas o que nós vimos foi a indicação de uma pessoa que só tem uma credencial: ser amigo de Lula e de Dilma”, lamentou, ao ressaltar que dessa forma a “Petrobras não vai sair do buraco”.
A estatal foi, em sua avaliação, assassinada pela corrupção praticada pelo PT e pela incompetência gerencial e atraso ideológico. “Na verdade, os grandes predadores da Petrobras são Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, depois os presidentes e diretores”, reforçou.
Durante discurso no plenário da Câmara, o parlamentar lembrou ainda que somente o ex-gerente de Serviços da Petrobras Pedro Barusco devolveu mais de US$ 100 milhões. Barusco, conforme ressaltou Jutahy, é diretor financeiro da Sete Brasil, empresa que foi criada para fornecer equipamentos e navios para a Petrobras. O tucano afirma que há muita coisa em risco por causa dessa empresa e lembra que mais de 58% da Sete Brasil são de fundos de pensão da Petrobras.
Do Portal do PSDB na Câmara