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“Marina Silva na Globo quase tão ruim quanto a Dilma. Vamos evitar a ‘escolha de Sofia’”, por Alberto Goldman

26 de setembro de 2014
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Foto: George Gianni

Foto: George Gianni

Nesta quinta-feira (25) foi a vez de Marina ser entrevistada no Bom dia Brasil da Globo. Em todas as questões econômicas e trabalhistas que foram levantadas, ela mostrou total despreparo. Bastante confusa, foi só enrolação. Discursou e não disse nada. Só obviedades. Boas intenções, nada mais. Os entrevistadores insistiram em que ela dissesse “como” faria para concretizar essas intenções, mas ela não conseguiu sair das generalidades. Segundo ela “não é simples”, tudo é “complexo” “é complicado”, e vai por aí….

Quanto à CLT ela não vai mexer. Só vai “atualizar”. Vocês entenderam? Não? Nem eu!

Os jornalistas levantaram questões que relacionam desenvolvimento com proteção ambiental, inclusive, as relativas ao uso dos transgênicos, em função das posições que ela defendia no passado, cobrando uma pretensa posição contra o agro negócio. Ainda que tenha feito um discurso longo e confuso, ela se saiu bem. Estava bem preparada. Curioso, porém, quando perguntada sobre se mudaria a lei em vigor, ela respondeu “não, a lei já foi aprovada”. Deu nó na cabeça.

Teve um bom desempenho quando se colocou a questão do seu choro em um ato público, em um determinado momento em que falava sobre a sua vida. Segundo o entrevistador isso transmitia uma imagem de fragilidade do eventual presidente da República. Ela respondeu de forma convincente, afirmando a distinção entre fragilidade e sensibilidade. Saiu-se bem.

No final discorreu sobre um conselho que pretende criar, o Conselho de Responsabilidade Fiscal, e aí ela se “embananou” de vez. Não soube dizer nem como, concretamente, esse Conselho atuaria, nem pra que, nem como seria sua constituição, e não soube contestar a duplicidade das funções desse novo instituto com os já existentes. Disse que o conselho “tem que fazer com que o governo dê conta dos investimentos estratégicos na área social, e, ao mesmo tempo, não vá pelo caminho da ineficiência, que é o que acontece hoje.” Entenderam? Não? Também eu não!

Em resumo, Marina deu uma demonstração de inconsistência, confusão mental e uma fragilidade que não a credencia a presidir a República. Espero que não fiquemos nessa terrível opção, Dilma ou Marina. Uma que fez e faz o diabo para vencer, conforme declarou que faria, a outra que não está apta a presidir o país. Seria a “escolha de Sofia”(*) que temos que evitar. E vamos evitar. Nós não merecemos tanta desgraça.

*A escolha de Sofia é um romance em que uma mãe, Sofia, a personagem principal, presa em um campo de concentração durante a segunda guerra mundial é obrigada por um oficial nazista a escolher qual dos seus dois filhos seria executado, sob pena do assassinato dos dois.

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