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Ministério da Saúde comete gafe e diz que ministro da Pesca se encontra em “local incerto”

5 de maio de 2015
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saude_fachada1-300x200Brasília (DF) – Um edital publicado no Diário Oficial da União em 24 de abril mostrou que, em um governo dividido em 38 ministérios, nem mesmo integrantes do alto escalão do governo sabem quem são os atuais ocupantes das pastas. O Ministério da Saúde obteve uma malsucedida tentativa de encontrar o atual ministro da Pesca e Aquicultura, Helder Barbalho, para entregar uma notificação.

O órgão não se deu conta de que Barbalho é ministro e não conseguiu encontrá-lo para que respondesse sobre eventuais irregularidades apuradas pela Controladoria-Geral da União (CGU) em um convênio de sua gestão como prefeito de Ananindeua, no Pará. A gafe foi criticada pelo deputado federal Jutahy Magalhães Jr (PSDB-BA). “O governo da presidente Dilma não sabe nem encontrar o seu ministro da Pesca”, disse o tucano em sua página no Facebook.

Segundo a reportagem do jornal O Globo do último sábado (2), o edital de convocação diz que Barbalho, ex-prefeito da cidade entre 2005 e 2012, estava em “local incerto e não sabido”, apesar de o Ministério que ele ocupa estar a poucas quadras do prédio do Ministério da Saúde. O texto afirmou que, se o ministro não atendesse a convocação em 15 dias, seria iniciado um processo de ressarcimento aos cofres públicos, chamado de “tomada de contas especial”.

Informado da saia justa, o diretor-executivo do Fundo Nacional de Saúde, Antonio Carlos Oliveira, responsável por assinar o edital, enviou na última quinta-feira (30) um carta de desculpas a Barbalho, dizendo que o edital foi motivado por erro no endereço para o qual fora enviada a notificação. “Venho externar pedido de retratação em razão do desconforto gerado pelo mencionado ato falho, eis que injustificada é a conclusão de que vossa excelência, que se encontra, na atualidade, na condição de importante dirigente dessa pasta do Ministério da Pesca e Aquicultura, estaria em ‘local incerto e não sabido’”, explicou. Ainda de acordo com a publicação, o ofício continua chamando o ministro de ex-prefeito.

Clique AQUI para ler a íntegra do texto.

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