O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua família são acusados de enriquecimento a partir da venda de supostas facilidades a grandes empresas e lobistas no governo da ex-presidente Dilma Rousseff. É o que aponta denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal nesta sexta-feira (9) e obtida pela revista Veja.
Réu na Operação Lava Jato e alvo de sucessivas denúncias de tráfico de influência, corrupção e lavagem de dinheiro, Lula é acusado de tentar “convencer” a então presidente petista a fechar contrato com a empresa sueca Saab, fabricante dos caças Gripen. De acordo com a revista, o ex-presidente também cobrou R$ 300 mil da montadora Caoa pela prorrogação de benefícios fiscais. Em troca, recebia repasses por meio de seu filho caçula, Luís Cláudio Lula da Silva – que aumentou seu patrimônio em 770%, sem explicação lícita, no período de junho de 2014 a março de 2015.
Entre os mapeamentos dos pagamentos feito pelos investigadores estão R$ 4,3 milhões da LFT Marketing Esportivo. Parte da quantia seria repassada a Lula, mas foi impedida com a deflagração da Operação Zelotes. Mesmo assim, o filho do ex-presidente recebeu R$ 2,55 milhões das montadoras Caoa e MMC e da empresa Saab – clientes da empresa Marcondes&Mautoni (M&M), dos lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni.
Além disso, segundo a Veja, o casal de lobistas amigo de Lula manteve uma conta ativa no Citibank, omitida por 6 anos das autoridades fiscais brasileiras. Em 2014, a Receita Federal descobriu US$ 56.898,40 em uma conta que deveria estar fechada. Já em 2013, eles também enviaram ao exterior duas remessas de dinheiro (R$ 546,75 mil e R$ 120 mil). O casal ainda comprou um imóvel na região de luxo de Boca Raton, na Flórida, registrado no nome de um filho e não declarado no Brasil.
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*Do Portal PSDB Nacional