
Foto: Agência Câmara
“Que bom que ele reconheceu seu erro. Isso demonstra que o presidente da Casa está em consonância com o sentimento da nação”, disse o parlamentar nesta segunda-feira (2). “Abri mão e fui totalmente contra. Tal privilégio indignou a sociedade que, acertadamente, fez questão de se manifestar. Espero que isso nos inspire e nos motive a realizar tantas outras manifestações, reivindicações, mobilizações, denúncias para combater a corrupção, os “maus” políticos e esse governo que mergulhou o Brasil numa crise econômica, política e de valores. O exercício contínuo do direito à livre expressão vai mudar a nossa “triste” realidade”, destacou o deputado federal João Gualberto (PSDB-BA).
Em 25 de fevereiro, a Mesa Diretora da Câmara aprovou o benefício, com o voto contrário da deputada tucana Mara Gabrilli (SP), terceira secretária. O PSDB largou na frente e abriu mão do benefício.
Na ocasião, parlamentares da bancada manifestaram total repúdio à iniciativa por entenderem que contraria princípios como a aplicação correta do uso do dinheiro público.
Ao lado de Mara Gabrilli, os deputados do PSDB reforçaram a artilharia contra a medida. Diante do mal-estar causado pela decisão, o peemedebista anunciou nesta segunda-feira (2) que vai sugerir ao comando da Casa a manutenção da vantagem, só que com regras mais rígidas.
STF
Sampaio destacou ainda que a indignação dos tucanos foi além de uma manifestação pública contra a concessão do privilégio. “O PSDB bateu à porta do Supremo Tribunal Federal (STF) com um mandado de segurança pedindo uma liminar para suspender esse ato, que, a nosso ver, era uma vergonha nacional”, declarou.
Na noite de sexta-feira (27), o ministro Teori Zavascki, do STF, indeferiu o pedido de liminar, mas requisitou informações à Mesa Diretora da Câmara e determinou à Procuradoria-Geral da União (PGR) e à Advocacia-Geral da União (AGU) que se manifestassem a respeito.
*Com informações do PSDB na Câmara