Arnaldo Madeira acompanha a política brasileira desde a década de 70, quando se filiou ao, então, MDB. Em 1988, participou da fundação do PSDB, partido do qual nunca saiu. Antes de chegar à Câmara de Deputados, em Brasília, foi vereador por 12 anos em São Paulo.
Foi deputado federal por 16 anos e entre os anos de 1998 e 2002, foi líder do governo Fernando Henrique na Câmara. Entre 2003 e 2006, foi secretário estadual da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin, em São Paulo. No período em que esteve na Câmara, sempre esteve entre os 10 parlamentares mais importantes do mandato. Em 2010, anunciou que não concorreria mais a cargo eletivo.
No período em que atuou como deputado, participou da elaboração e aprovação das seguintes leis:
– Lei de Responsabilidade Fiscal;
– Lei que disciplina os gastos da União, Estados e municípios com o pagamento de servidores;
– Lei que criou o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES);
– Lei que instituiu o pregão como modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços públicos;
– Lei que criou o Fundo Nacional de Segurança Pública;
– Lei que criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF);
– Lei que originou o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).
Como vereador, participou da elaboração e aprovação das seguintes leis:
– Lei Orgânica do Município (1989/1990), presidente da Comissão de Finanças e Orçamento e vice-presidente da Comissão de Obras e Urbanismo.
– Prefeitura de São Paulo passou a destinar 30% de sua receita própria à manutenção e desenvolvimento do Ensino Fundamental.
– Lei que determinou a reserva de 50% do espaço destinado ao público aos não-fumantes nos restaurantes e estabelecimentos afins. A lei foi adotada por inúmeros municípios do país e se tornou num símbolo da luta antitabagista.
Na Câmara Municipal também se destacou por:
– Apresentar projetos com o objetivo de aprimorar o Código de Obras e Edificações e combater a poluição visual.
– Trabalho em favor de maior transparência nas contas públicas e na luta contra os aumentos abusivos do IPTU.