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PACs caem no esquecimento, mas R$ 22 bilhões em recursos federais foram disponibilizados para os projetos.

28 de setembro de 2016
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downloadO Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), criado em 2007 supostamente para garantir a continuidade do PT no governo através da ex-presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2010, praticamente caiu no esquecimento.

Um levantamento feito pelo Instituto Trata Brasil e divulgado nesta quarta feira (28) pelo O Globo-RJ, mostra que um quarto de um total de 340 obras de saneamento em grandes cidades e que têm recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estão paradas ou sequer foram iniciadas.

O motivo certamente não é a falta de recurso, já que segundo Trata Brasil as obras do PAC 1 e PAC 2, juntos receberam R$ 22 bilhões.

“Esse levantamento de sete anos mostra que não basta ter recursos. Nós precisamos atuar nos problemas que acontecem depois que o recurso chega: acelerar as licenças ambientais, reduzir o prazo do dinheiro chegar de Brasília até as obras e melhorar essa coordenação entre estado, prefeitura e a empresa de água esgoto”, declarou ontem (27) ao Jornal Nacional Édison Carlos, presidente-executivo do Instituto Trata Brasil.

O instituto analisou obras em cidades com população acima de 500 mil habitantes que foram incluídas no PAC 1 (2007-2010) e PAC 2 (a partir de 2011). Do total, 36% foram concluídas, 39% estão em andamento e 25% estão paradas ou não foram iniciadas. Os números são um retrato do fim de 2015.

A Região Norte é a que menos avança. O percentual de obras concluídas em 2015 é o mesmo de 2014: 38% das de água e 25% das de esgoto. Mesmo no Sudeste, é baixa a fatia das obras finalizadas: 36% das de água (eram 31% em 2014) e 43% de esgoto (eram 40% no ano anterior).

 

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