Ranking divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que “a produtividade média do trabalhador brasileiro por hora de trabalho de 2002 a 2012 foi a pior entre 12 economias avaliadas.”
A pesquisa indica que “o Brasil ficou na lanterna do grupo formando por Alemanha, Coreia do Sul e Estados Unidos, entre outros países. A média de crescimento da produtividade por hora trabalhada foi de 0,6% na década analisada, à frente apenas dos italianos (0,8%).”
Reportagem do estadão online informa que a CNI considerou o resultado como “fatal”, tomando como parâmetro o impactado permanente do chamado custo Brasil. “A combinação de baixa produtividade e de elevados custos sistêmicos é fatal. A perda de competitividade resulta em baixo crescimento e maiores dificuldades para as empresas brasileiras. A redução da confiança do empresário é uma das consequências, o que leva à queda do investimento. Assim, um círculo vicioso é gerado, uma vez que o aumento da produtividade depende do aumento do investimento. Com a estagnação da produtividade não há futuro para a indústria brasileira.”
O deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) lamenta: “É inacreditável que tenhamos tantos dados negativos. Tudo isso coloca o país numa situação muito difícil no contexto internacional.”
E completa: “Além desse baixíssimo índice de produtividade, temos também a questão da balança comercial, não existe uma reforma tributária e fiscal do estado. Tudo depende de mudanças profundas.”