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Para a oposição, negócio com a Venezuela é semelhante ao que ocorreu com Cuba

24 de março de 2014
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Brazil's President Lula and Venezuela's President Chavez smile during a ceremony in Salvador CityBrasília (DF) – A informação que a Petrobras abriu mão de penalidades que exigiriam da Venezuela o pagamento de uma dívida feita pelo Brasil para o projeto e o começo das obras na refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, gera indignação na oposição. Para o líder da Minoria na Câmara, Domingos Sávio (PSDB-MG), comparou o caso com os investimentos no Porto de Mariel, em Cuba.

“É similar ao que ocorreu em Cuba, quando o governo usou o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] para financiar um porto lá. Os micro e pequenos empresários não conseguem financiamentos, mas para Cuba foi possível”, disse o líder.

Evidências

“Esse episódio deixa evidente, mais uma vez, que o PT usa a Petrobras para atender a interesses partidários. Nós, da oposição, quando denunciamos e pedimos investigação, defendemos a Petrobras e o patrimônio público”, disse Sávio (PSDB-MG).

Segundo documentos inéditos obtidos pelo jornal Estado de S. Paulo na sua edição desta segunda-feira (24), o acordo foi firmado entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente da Venezuela Hugo Chávez (foto) deixou o Brasil com a missão de garantir, sozinho, investimentos de quase US$ 20 bilhões.

Destruição

Pelo acordo, que a Petrobras teria 60% da Abreu e Lima e a Petróleos de Venezuela SA (PDVSA), 40%. Os aportes de recursos seriam feitos aos poucos e, caso a Venezuela não pagasse a sua parte, a Petrobras poderia fazer o investimento e cobrar a dívida com juros, ou receber em ações da empresa venezuelana, a preços de mercado.

“O PT age para destruir a Petrobras – e isso vai desde os negócios bilionários, como a compra da refinaria de Pasadena, até casos que envolvem menores valores mas são igualmente condenáveis, como o patrocínio ao evento do MST em Brasília”, afirmou Sávio.

Em seguida, o líder acrescentou que: “Ao desenvolver um negócio de forma a beneficiar a Petrobras, o governo cumpre interesses do PT e, mais uma vez, apoia governos autoritários, que desrespeitam os direitos humanos”.

Linha

 O líder afirmou também que o interesse do PT é o da imposição, o autoritarismo. “A linha de governar do PT é confundir interesses públicos com partidários. O PT tem vocação autoritária. Acha que, por ter sido eleito, passou a ter a propriedade do Brasil. A atitude da oposição é de defesa da Petrobras”, disse Sávio.

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