
“O governo Dilma já tem um histórico de não cumprir o que promete. Todo ano anuncia cortes que, no final das contas, não acontecem. Dizer que vai reduzir despesas obrigatórias é o mesmo que cortar fumaça. O mercado e a sociedade esperavam reduções mais drásticas, estruturais, o que não aconteceu. Nenhuma palavra foi dita na direção da redução da gigante máquina administrativa, com seus 39 ministérios. Mas, pudera: se Dilma não fez isso em três anos, seria demais esperar que isso acontecesse neste, quando a presidente se mostra, mais do que nunca, obcecada pela reeleição, se submete a pressões e não tem autoridade para fazer as reformas”, afirmou Imbassahy.
Imbassahy também alertou para o fato de a meta de superávit primário ser a menor desde 2000, início da vigência da Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo ele, estabelecer para este ano o mesmo resultado obtido no ano passado, ou seja, 1,9% do PIB, sinaliza que o governo não quer fazer muito esforço para atingir a meta. A leitura, segundo o líder do PSDB, é que o governo vai continuar gastando muito, em detrimento dos investimentos. Imbassahy alertou que o PAC, que o governo diz ser seu principal programa voltado à infraestrutura, sofreu um corte de R$ 7 bilhões.
“Se a carga tributária cresce ano a ano e, portanto, o governo arrecada mais, seria mais fácil produzir superávit. No entanto, o que temos é um governo que arrecada muito, investe pouco e que sinaliza que vai continuar gastando muito e mal. Isso é péssimo para a credibilidade do país e para a sociedade, que vai pagando a conta da gastança”, afirmou.
Da Liderança do PSDB na Câmara