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Parceria entre ciência e indústria é afetada pela falta de dinheiro

28 de junho de 2016
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industrias_wd2219_2-460x307Com índices muito baixos desde 2013, a parceria entre ciência e indústria continua caminhando devagar no Brasil. Sem dinheiro para inovação, fazer com que pesquisas científicas desenvolvidas nas universidades se tornem produtos e cheguem ao mercado e à população é um desafio para o país, que, sob o comando do PT, investiu pouco no setor. Segundo o IBGE, em 2013, foi destinado apenas 1,24% do PIB para pesquisa e desenvolvimento. Este é o último dado atualizado. O economista e deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) avalia a situação como fruto da má administração do governo afastado. Para ele, a gestão petista priorizou o inchaço da máquina pública e esqueceu da educação brasileira.

“É um governo que priorizou o aparelhamento da máquina pública, números superlativos, priorizou a criação de cargos em comissão, priorizou o estado leviatã, ou seja, o estado em excesso, que a própria dificuldade tem dificuldade de suportar. O governo [Dilma] abriu mão e nós perdemos aí um lapso temporal enorme, que precisamos reconquistar de trabalhar com uma sintonia fina não apenas na ampliação no número de campos de universidades, mas principalmente na extensão da atividade dessas universidades, desses pesquisadores”, declarou Marinho.

O último relatório da Unesco, publicado em 2015, indicou que os dispêndios brutos em pesquisa e desenvolvimento no Brasil são menores do que os registrados em economias avançadas e de mercados emergentes. O deputado Rogério Marinho acredita que o governo de Michel Temer pode gerar recuperação dos índices brasileiros.

“Não havia, por parte do governo que saiu, nenhuma estratégia, nenhum planejamento em relação a melhoria da qualidade da pesquisa, da extensão, e da formação de profissionais no país. Então, nós esperamos que a partir desse novo governo, com a consolidação do processo de impeachment, o Brasil possa recuperar essa desvantagem que nós estamos vivenciando em relação a outros países”, afirmou o tucano.

Em países desenvolvidos, o volume com investimentos em ciência e inovação chega até 3,5% do PIB.

 

*Do Portal PSDB Nacional

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