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Segundo Paulo Roberto, os objetivos desses pagamentos eram conhecidos pelos interlocutores das empreiteiras e dos três partidos com os quais se relacionava. Estiveram presentes na oitiva os advogados do PSDB, Flávio Henrique Costa Pereira e José Eduardo Alckmin. Paulo Roberto deixou o cargo na Petrobras em 2012.
Para o Líder do PSDB na Câmara, deputado federal Carlos Sampaio (SP), coordenador jurídico da campanha de Aécio Neves, “o depoimento de Paulo Roberto é de extrema relevância à medida que ele confirma, de forma categórica, que recursos do Petrolão bancaram o apoio de partidos da base para viabilizar a campanha da presidente Dilma. Confirma ainda que o esquema de financiamento da campanha com recursos ilícitos foi construído bem antes de 2014”.