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Petista não tem como fugir de processo de cassação, avisa Cesar Colnago

23 de abril de 2014
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Foto: Agência Câmara

Foto: Agência Câmara

Brasília (DF) – O deputado federal André Vargas (PT-PR) não terá como fugir do processo do Conselho de Ética da Câmara, ainda que seus aliados apostem em manobras protelatórias, avaliou o deputado César Colnago (PSDB-ES). O petista enviou mensagens informando que não pretende renunciar. O processo de cassação foi instaurado na Comissão de Ética da Câmara.

“É uma questão de tempo. Pelos que lemos e vimos, são muito graves os fatos e as situações relatadas”, disse. “Trata-se de um caso típico da mentira na tribuna da Casa e sério porque mexe com recursos públicos”, ressaltou o tucano.

Vargas é denunciado de quebra de decoro por manter uma relação suspeita com o doleiro Alberto Youssef e ser acusado de um esquema de irregularidades envolvendo órgãos do governo federal.

Titular no conselho, o parlamentar do PSDB acompanhou a leitura do parecer do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) sobre o processo contra Vargas, que foi motivado por representação do PSDB, DEM e PPS. Diante do pedido de vista de aliados de Vargas sobre o relatório, o presidente Ricardo Izar (PSD – SP) adiou para o dia 29 de abril a votação do parecer.

Inquérito

Delgado pediu a continuidade do inquérito, baseado em denúncias divulgadas na imprensa que atribuem a Vargas a “prática de atos atentatórios e incompatíveis com o decoro parlamentar”, como percepção de vantagens indevidas, tráfico de influência e fornecimento de informações privilegiadas ao doleiro Alberto Youssef. Preso como pivô da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, Youssef é o foco da investigação sobre um esquema de lavagem de dinheiro que pode ter movimentado R$ 10 bilhões ilegalmente.

Se o parecer de Delgado for aprovado no dia 29, Vargas terá dez dias para apresentar sua defesa e indicar até cinco testemunhas a seu favor.

Vaivém

Em 16 de abril, Vargas oficializou, por meio de carta à Mesa Diretora da Casa, sua renúncia ao cargo de 1º vice-presidente da Câmara. O documento tem a data de 9 de abril, quando o deputado anunciou que renunciaria ao cargo, mas não oficializou o pedido.

Com informações do Portal do PSDB na Câmara

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