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Petrobras: Sócio minoritário quer responsabilização de Dilma e Mantega

7 de abril de 2014
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petrobras-sede1-foto-divulgacao--300x169 Brasília (DF) – Os prejuízos causados pelas operações suspeitas na Petrobras podem aumentar com futuras ações judiciais movidas por acionistas. Um exemplo é o do acionista minoritário da Petrobras Romano Allegro que quer que a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, sejam responsabilizados e exige ressarcimento à Petrobras e a seus acionistas pela polêmica compra da Refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, por cerca de US$ 1,2 bilhão.

As informações estão no jornal O Globo na edição desta segunda-feira (7).

Em representação entregue ao Ministério Público Federal, Allegro listou nove atitudes contrárias à lei e ao Estatuto da Petrobras tomadas pelo conselho de administração, que, na época do negócio, em 2006, era presidido por Dilma. As decisões tomadas pelo conselho, segundo o documento entregue por Allegro, provocaram prejuízo aos cofres da estatal e a seus acionistas.

Após divergências com o sócio e um longo e custoso processo de arbitragem — no qual foram contestadas cláusulas que a presidente Dilma Rousseff alegou desconhecer no momento da compra — a Petrobras se viu obrigada a ficar com 100% do negócio. Isso levou a estatal a gastar, no total, cerca de US$ 1,2 bilhão.

O procurador da República Orlando Monteiro Espíndola da Cunha já abriu inquérito no Rio para investigar a compra da refinaria. Allegro acredita que seu pedido vai reforçar o inquérito já aberto. Allegro, que estima ter gastado cerca de R$ 90 mil somente com os custos para acompanhar a estatal do petróleo, cita ainda a rapidez das auditorias devidas em casos de fusão, as chamadas duo diligence, para avaliar as condições financeiras, jurídicas e operacionais da futura sócia, na compra de Pasadena.

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