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PF investiga negócios de Lula com sobrinho na Arábia Saudita

7 de novembro de 2016
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lula-durante-depoimento-de-dilma-no-senado-no-processo-de-impeachment-foto-pedro-francaagencia-senado-300x200Brasília (DF) – Depois de ser denunciado no mês passado pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, tráfico de influência e organização criminosa na Angola, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva agora está envolvido em mais irregularidades no exterior. Desta vez, na Arábia Saudita. Um arquivo com uma carta de Taiguara Rodrigues, sobrinho da primeira mulher do ex-presidente, endereçada ao petista é mais uma das provas usadas pela Polícia Federal (PF) para indicar como Lula atuava no exterior em favor do parente.

Para o Ministério Público, o petista recebeu R$ 20 milhões, direta e indiretamente, de propinas a partir de contratos da Odebrecht com a Exergia, uma das firmas de Taiguara. As informações são do jornal O Estado de Minas desta segunda-feira (7).

Obtida a partir da apreensão de computador portátil do empresário, a mensagem de 11 de setembro de 2013 destaca que o sobrinho de Lula recorda-lhe de sua “última conversa” sobre uma possível ida à Arábia Saudita com o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, e o ex-secretário de coordenação governamental da cidade Tarcísio Secoli, que foi candidato à prefeitura da cidade.

Segundo a reportagem, a assessoria da prefeitura de São Bernardo admite que Taiguara realmente conversou com Secoli sobre a viagem. “Taiguara conversou com Tarcísio Secoli sobre esta viagem que pretendia fazer à Arábia. Mas tanto Tarcísio quanto o prefeito Luiz Marinho nunca estiveram na Arábia Saudita. Destacamos que não temos, na prefeitura, nenhum fornecedor daquele país. Ressaltamos, ainda, que o prefeito Luiz Marinho nunca esteve com Taiguara”, afirmou.

Para a PF, a mensagem mostra a ligação do empresário da Exergia com Lula e Marinho. O jornal já havia revelado que, em 19 de outubro, fornecedores da campanha do prefeito de São Bernardo em 2012 receberam dinheiro de Taiguara quando era subcontratado pela Odebrecht em Angola. A empreiteira foi beneficiada com financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Relatório da PF na Operação Janus conclui que “essa proximidade” entre Taiguara e Marinho tem a mesma “relação lógica” da conclusão sobre uma troca de mensagens do empresário com uma pessoa identificada como Secoli.

Um ano depois da menção à Arábia Saudita, em setembro de 2014, Taiguara mandou mensagem para “Tarcísio SBC (São Bernardo do Campo)” dizendo que estava no Instituto Lula, enquanto o tio estava em “SBC”. “Espero que esteja sendo bem produtivo, estamos precisando…”, afirmou. Segundo os delegados Fernanda Costa e Guilherme Siqueira,a mensagem pode indicar a atuação de Lula em prol dos interesses do seu “sobrinho”.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria.

*Do Portal PSDB Nacional 

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