A Polícia Civil do Paraná deflagrou na manhã desta sexta-feira (4) a Operação Castra contra integrantes do MST (Movimento dos Sem-Terra) e do PT, suspeitos de participar de uma organização criminosa. De acordo com as autoridades, o grupo é investigado por furto, dano qualificado, roubo, invasão de propriedade, incêndio criminoso, cárcere privado e porte de arma ilegal, entre outros crimes.
Segundo o G1, o vereador petista Claudemir Torrente de Lima foi preso por volta das 7h30 desta manhã. Integrantes do MST, movimento historicamente ligado ao PT, também são alvos das autoridades. A ação da polícia acontece em Quedas do Iguaçu, Francisco Beltrão e Laranjeiras do Sul, no Paraná; e também em São Paulo e em Mato Grosso do Sul.
O deputado federal Fábio Sousa (PSDB-GO) disse não se surpreender com a participação do MST e de membros do PT em atos ilícitos. “A gente faz o julgamento desse movimento é pelo seu histórico. O que aconteceu hoje poderia ser um caso isolado, mas não é. O movimento, ao longo dos anos, vem usando de subterfúgios para propagar a sua ideologia mas usa de forma não ortodoxa. E muitas vezes, até cometendo crimes graves”, afirmou.
O tucano avaliou o histórico do MST como “negativo e prejudicial para a sociedade”. Ele destacou que o movimento não possui um registro oficial e que o PT sempre serviu como escudo protetor dos atos ilícitos cometidos pelos componentes.
“O MST não é ONG, não é entidade, não é nada. Ele não tem registro para que, justamente, não tenha que responder por aquilo que os seus associados façam. O fato do movimento não ser registrado deixa clara as más intenções por parte de seus membros. O PT sempre foi um instrumento de proteção para esse movimento. Com a saída do PT do governo, eu espero que o MST venha a responder pelos danos que causou”, concluiu.
Ao todo, já foram expedidos 14 mandados de prisão, 10 de busca e apreensão e dois de condução coercitiva. Até as 10h30 de hoje (4), oito pessoas tinham sido presas.
*Do Portal PSDB Nacional