
Foto: George Gianni
O senador declarou que o governo do PT não tem o “controle da política fiscal” e a falta de comando faz com que a inflação cresça sem controle no país. Aécio afirmou que o PSDB idealiza uma agenda de reformas para o país que, entre outros pontos, reduza os gastos correntes: “no ano passado, os gastos correntes aumentaram alguma coisa em torno de 110 bilhões, enquanto os investimentos diretos do governo federal aumentaram 4 [bilhões]. Isso não tem sentido. Os gastos correntes do governo não podem crescer mais do que cresce a economia”.
O encontro contou também com a participação do senador Aloysio Nunes, o presidente do diretório paulista, deputado federal Duarte Nogueira, Alberto Goldman, um dos vice-presidentes do PSDB, o secretário-geral, deputado federal Antonio Carlos Mendes Thame, e o presidente do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força.
ABC
O senador destacou a importância da visita ao Grande ABC, região marcada pela grande concentração de indústrias automobilísticas, e domicílio eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O ABC pode ter sido o berço do PT. Mas isso não pode ser tratado, como o PT trata, como um curral eleitoral. Aqui temos pessoas, trabalhadores, que pensam e veem o mal que o governo está fazendo, inclusive para essa região. O processo de desindustrialização, que hoje está em curso no Brasil, impacta diretamente nos empregos aqui na região”, disse Aécio, que afirmou que pretende voltar outras vezes à região.
Petrobras
Aécio afirmou ainda que espera a instalação de uma CPI que apure a Petrobras, e criticou o governo federal pelo empenho para barrar a comissão. “Quero dizer que é vergonhosa a tentativa do governo comandado pelo Palácio do Planalto de impedir que as investigações em relação à Petrobras ocorram. O PT não quer investigar absolutamente nada em nenhuma outra área”, ressaltou.