
Foto: Alexssandro Loyola
O líder tucano afirmou ainda que também enviou um requerimento ao secretário de Comunicação Social da Presidência da República, Thomas Trauman, questionando de onde partiu a ordem para a realização dos ataques, uma vez que o órgão é responsável por todas as diretrizes relacionadas ao setor (jornalismo, publicidade, assessoria de imprensa, etc). “Não conseguiram, de maneira institucional, controlar o conteúdo da mídia e agora partem para atitudes criminosas, tentando abalar a credibilidade de jornalistas conceituados que apontam os erros cometidos pelo governo federal. E ao afirmar que não vai investigar para chegar ao autor, o governo pratica outro crime”, disse Imbassahy.
“A informação de que em três anos e meio foram feitas mais de 170 alterações na Internet no âmbito da Presidência da República é um grave indício de que as feitas agora foram realmente realizadas por servidores e com a utilização de recursos públicos, além de terem ocorrido em horário de trabalho, o que caracteriza crime de improbidade administrativa. É a velha e conhecida confusão petista entre órgãos de Estado e órgãos do partido, como foi demonstrado pela última edição da revista Veja”, acrescentou Imbassahy, citando o “teatro” armado também por servidores do Palácio do Planalto nos depoimentos realizados na CPI da Petrobrás no Senado.
“Na longa e dura batalha para a aprovação do Marco Civil da internet, a Oposição conseguiu derrotar o Governo e sua base aliada aprovando a determinação para que os registros de conexão e de acesso às aplicações na internet fiquem armazenados por um ano e seis meses, respectivamente. Ou seja: graças a isso é possível sim identificar o autor das alterações, que na prática cometeu um delito e deve ser punido por isso”, lembrou Imbassahy.
“Atacar jornalistas é atacar a própria imprensa e a liberdade de expressão, que o PT e a presidente Dilma fingem defender. Fica claro que não é verdade”, concluiu o líder da bancada tucana.